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    Não estamos discutindo o cerne da questão, diz presidente do Insper sobre a CPMF

    Economista diz que as discussões ainda giram em torno de aumentar gastos obrigatórios, o que pode causar descontrole da dívida pública

    Da CNN, em São Paulo

    Com as discussões crescentes sobre a criação de um novo imposto nos moldes da antiga CPMF e com uma ala do Congresso defendendo até mesmo o fim do teto de gastos, o economista e presidente do Insper, Marcos Lisboa, disse que a principal discussão sobre a economia brasileira não está sendo feita: o crescimento contínuo dos gastos obrigatórios do governo.

    “O Brasil tem histórico de crescimento do gasto público obrigatório, o que vem sendo prejudicial para o crescimento economia. Se a gente não discutir o crescimento dos gastos obrigatórios, vamos discutir novos impostos há cada quatro anos.”

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    Ele afirma que as medidas sendo propostas, como a criação de novos gastos obrigatórios, irão gerar um descontrole da dívida pública. “O aumento de gastos começou com as discussões do BPC e se segui para o Fundeb.”

    O economista também critica a “disfuncionalidade do estado brasileiro” que, segundo ele, “consome a sociedade” e não se transforma em indicadores sociais.

    (Edição: Sinara Peixoto)