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    Ministério investiga sementes enviadas com produtos comprados pela internet

    De acordo com a pasta, o material já foi enviado para 36 pessoas, em oito estados

    Bruna Ostermann, da CNN em Porto Alegre

    O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) emitiu, nesta segunda-feira (28), um alerta para o recebimento de pacotes de sementes não solicitadas, vindas da China. De acordo com a pasta, o material já foi enviado para 36 pessoas, em oito estados: Goiás, Mato Grosso do Sul, Bahia, Pernambuco, Rondônia, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, onde foram registrados 13 casos.

    Segundo a Secretaria de Agricultura do Estado gaúcho, os pacotinhos são enviados junto com todo tipo de compra feita pela internet: desde produtos agrícolas, até escova de cabelo, por exemplo. O Chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal do RS, Ricardo Felicetti, conta que também houve registro do envio dos grãos misteriosos fora do Brasil. “O fato de serem sementes causa estranheza, principalmente pelo risco de disseminação de pragas”, explica.

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    Material apreendido pelo Mapa inclui sementes não registradas
    Material apreendido pelo Mapa inclui sementes não registradas
    Foto: Divulgação/Mapa

    A importação de vegetais sem autorização pode introduzir pragas ou doenças que não existem ou estão erradicadas no país.

    A orientação do Ministério é que os brasileiros tenham cuidado e não abram encomendas que não tenham sido pedidas. O alerta vale para recebimento de produtos que cheguem do exterior de qualquer país e não somente da China. 

    Caso o cidadão venha a receber em casa sementes provenientes do exterior, a orientação é que não abra o pacote, nem jogue no lixo, para evitar que o grão entre em contato com o solo e possa causar prejuízos para áreas agrícolas e ao meio ambiente.

    Os materiais de todas as regiões foram enviado para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) de Goiânia para as análises técnicas.

    Vale destacar que a entrada de sementes no Brasil só pode ser originária de fornecedores de países com os quais o Mapa já tenha estabelecido os requisitos fitossanitários. Esse material deve ser certificado pelas autoridades fitossanitárias do país exportador.