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    Bolsa cai ao menor nível em 3 meses e dólar fecha em alta de 0,7%

    Temores quanto aos rumos das contas públicas, além de inflação alta no Brasil e nos EUA, influenciaram mercado doméstico

    Leonardo Guimarães, , do CNN Brasil Business, em São Paulo

    O dólar voltou a fechar em alta e superou a casa de R$ 5,25 nesta quinta-feira (12). O dólar à vista subiu 0,66%, a R$ 5,254, maior nível desde 8 de julho (R$ 5,255), impactado, lá fora, por um movimento de valorização da moeda após dados mais fortes de inflação nos EUA, e, no mercado doméstico, por novas incertezas fiscais depois do adiamento da votação de reforma do IR.

    Na B3, o Ibovespa caiu 1,11%, a 120.700,98 pontos, o menor nível de fechamento desde 12 de maio. 

    As ações da Ultrapar (UGPA3) despencavram 12,3% depois que a empresa reportou prejuízo líquido de R$ 18,2 milhões no segundo trimestre, revertendo lucro líquido de R$ 50 milhões no mesmo período em 2020. 

    Os papéis da Minerva (BEEF3) também caíram forte, com perda de 11,3%, depois que a empresa negou rumores que davam conta do fechamento de capital da companhia. Ontem, as ações da empresa fecharam em alta de 14,65%.

    Os preços ao produtor nos Estados Unidos aumentaram mais do que o esperado em junho, sugerindo que a inflação pode permanecer alta, uma vez que a forte demanda continua prejudicando as cadeias de abastecimento.

    O setor de serviços cresceu 1,7% de maio para junho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (12), atingindo o patamar mais elevado desde maio de 2016. Segundo a Refinitiv, analistas esperavam avanço de 0,2%. 

    Na política, o mercado financeiro está atento a uma semana agitada na Câmara dos Deputados. A votação do projeto de reforma do Imposto de Renda, que deveria acontecer ontem (11), foi adiada pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). Diversos setores pressionam os parlamentares para impedir que o texto avance. 

    Ainda ontem, o plenário da Câmara rejeitou a adoção do “distritão”, que alteraria o mecanismo representativo das eleições, mas houve acordo para a volta das coligações. 

    No Senado, a CPI da Pandemia ouve hoje o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR). O nome do parlamentar teria sido falado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), segundo o depoimento do deputado Luis Miranda (DEM-DF), após ter conhecimento de supostas irregularidades no contrato de compra da vacina Covaxin. Segundo Miranda, Bolsonaro teria dita que Barros estava envolvido no “rolo” da Covaxin.

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