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    Mais da metade das indústrias que aderiram ao BEm em 2020 deve repetir acordo

    Conclusão vem de pesquisa feita perla Confederação Nacional da Indústria (CNI)

    Foto: Anton Petrus / Getty Images

    Anna Russi , do CNN Brasil Business, em Bras[ilia

     

    Pouco mais da metade das indústrias que aderiram ao BEm, programa de suspensão de contrato de trabalho ou de redução de salário e jornada, no ano passado, deve repetir o movimento agora, após a edição de Medidas Provisórias que flexibilizam as regras trabalhistas em meio à pandemia.

    Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que 35% das empresas consultadas pretendem firmar os acordos com o governo. O percentual equivale a pouco mais da metade das indústrias que aderiram ao programa em 2020: 64%.

     

    A pesquisa foi realizada entre 16 a 22 de abril e ouviu 552 empresas da base industrial. O BEm é considerado importante ou muito importante por 84% das empresas ouvidas.

    “Ter instrumentos que permitam a preservação de empregos agora é essencial para que a retomada ocorra em condições menos desfavoráveis mais adiante”, disse presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, destacando que as empresas brasileiras estão atravessando a segunda onda da pandemia ainda mais fragilizadas do que estavam no início do ano passado. 

    Ainda de acordo com a CNI, a maior adesão será em acordos de suspensão de contrato de trabalho, com 57% das empresas dizendo que buscarão firmar este tipo de acordo com pelo menos parte dos trabalhadores. Em 2020, a suspensão de contratos foi adotada por 61% das empresas respondentes.

    A maior parte dos empregados deve ser atingida pela redução de salário e jornada em 50%, que deve alcançar cerca 30% dos trabalhadores das empresas que pretendem aderir a essa modalidade.

    “Em média, as empresas pretendem firmar acordos de suspensão de contrato de trabalho com 20% dos empregados. As que pretendem propor a redução de 70% de jornada e salário afirmam que os acordos devem alcançar 15% de seus empregados”, mostra a confederação.

    Cartilha detalha MPs

    A CNI lançou, nesta quinta-feira (29), uma cartilha para ajudar o setor produtivo a aplicar as flexibilizações de trabalhistas de forma adequada. 

    “No documento, a CNI traz o conjunto de alternativas trazidas nas duas medidas de forma objetiva e didática. Cada norma é apresentada com descritivos sobre a abrangência e a duração possível de cada instrumento previsto na legislação e destaca as principais disposições sobre a redução de jornada e salário, a suspensão do contrato de trabalho e o funcionamento do BEm”, informa.