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    Itaú eleva projeção do PIB de 4% para 5% em 2021

    Segundo o banco, "a atividade econômica continuou se expandindo no primeiro trimestre deste ano, como esperado"

    Itaú prevê taxa de desemprego mais baixa
    Itaú prevê taxa de desemprego mais baixa Foto: Tânia Rêgo/ Agência Brasil

    Tamires Vitorio, do CNN Brasil Business, em São Paulo

    O Itaú Unibanco elevou a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) de 4% para 5% em 2021. 

    Segundo o banco, “a atividade econômica continuou se expandindo no primeiro trimestre deste ano, como esperado”. “A normalização na taxa de poupança das famílias, o crescimento expressivo da economia global com alta de preços de commodities, e o ciclo de estoques no setor industrial vêm sustentando a retomada da atividade econômica”, afirma o Itaú no novo relatório. 

    O Itaú entende que, mesmo em um cenário em que ocorra uma terceira onda da pandemia da Covid-19 no Brasil, o impacto econômico será moderado, “como verificado na segunda onda” e que “o avanço da vacinação deverá reduzir os riscos relacionados às dinâmicas do vírus no segundo semestre do ano”. 

    Desemprego

    A análise do banco também indica uma diminuição na taxa de desemprego do Brasil de 12,7% para 12,3%, por conta da projeção do aumento do PIB. 

    Na manhã desta quinta-feira (27), os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostraram que o desemprego no Brasil subiu para 14,7% no primeiro trimestre do ano, a maior taxa e o maior contingente de desocupados de todos os trimestres da série histórica, iniciada em 2012. 

    Recuperação econômica

    A vacinação da população, de acordo com o Itaú, deve contribuir diretamente para o retorno “à normalidade econômica” já no quarto trimestre de 2021.

    “Apesar da dependência da chegada de insumos e imunizantes prontos do exterior, que geram gargalos de curto prazo, há cerca de 600 milhões de vacinas compradas com previsão de entrega até o fim do ano, frente a uma população acima de 18 anos de 158 milhões de pessoas”, diz a análise.

    Até o momento, o país já aplicou 64,3 milhões de vacinas contra a Covid-19, ou 30,39 doses aplicadas a cada 100 habitantes.