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    Isolamento mais restrito acelera retomada econômica, diz estudo do MIT

    O estudo levou em conta dados da pandemia da Influenza, que ficou mais conhecida como gripe espanhola e durou entre os anos 1918 e 1920

    Um estudo do Instituto de Tecnologia do Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) em parceria com o Banco Central dos Estados Unidos, o Fed (Federal Reserve), mostrou que um isolamento mais restrito pode levar a uma recuperação mais rápida da economia.

    O estudo levou em conta dados da pandemia da Influenza, que ficou mais conhecida como gripe espanhola, durou entre os anos 1918 e 1920 anos e teve, até o momento, uma taxa de letalidade maior do que a do novo coronavírus. 

    À CNN, o pesquisador Emil Verner, que é professor de finanças do MIT e um dos autores do estudo, explicou que as razões para essa recuperação mais forte devido às medidas têm relação com o fato de isso ter gerado menos infectados e mortos.

    Outro fator, segundo ele, que impacta a economia é a insegurança que um surto como esse causa. “Uma pandemia por si só é muito ruim para a economia, porque as pessoas ficam assustadas e não querem sair nem ir trabalhar que existe o risco de adoecer e isso é muito ruim para as empresas”, avalia.

    Com isso, as ações do poder público e órgãos de saúde têm poder de ajudar a conter os impactos negativos. “Então, se você tem uma política como os tipos de intervenções de saúde pública usadas na época e que tornam a pandemia menos grave, você pode mitigar essa interrupção que ela causa, diminuir a intensidade do medo, ansiedade, e permitir que a economia não seja tão afetada e se recupere com mais força”, acrescenta.

    Apesar dos dados preliminares e de admitir que as descobertas do estudo não podem ser integralmente traduzidas para o atual momento, Verner diz que os paralelos entre as duas pandemias devem ser levados em conta.

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