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    IPCA veio melhor que o previsto, mas inflação ainda é perigosa, diz economista

    À CNN Rádio, Gabriel Barros ressaltou que a quadro da inflação segue pressionado

    Segundo os economistas, as pessoas precisam entender suas condições financeiras
    Segundo os economistas, as pessoas precisam entender suas condições financeiras REUTERS/Bruno Domingos

    Amanda Garciada CNN

    O IPCA, índice que mede a inflação oficial do país, subiu 1,16% em setembro, maior valor para o mês desde 1994, informou o IBGE nesta sexta-feira (8).

    O mercado financeiro, que esperava um resultado um pouco pior, de 1,25% — devido à nova bandeira tarifária criada pela Aneel em meio à crise hídrica –, ficou satisfeito por ora. No entanto, o economista-chefe da RPS Capital, Gabriel Barros, faz o alerta: “é cedo atribuir esse resultado a uma melhora”.

    Em entrevista à CNN Rádio nesta sexta-feira (8), ele afirmou que a inflação continua bastante pressionada no Brasil. E destacou que a surpresa do índice em setembro foi em alimentação e serviços, que vieram um pouco mais fracos.

    “Infelizmente a inflação está muito perigosa no Brasil, qualquer desvio muito grande da meta gera preocupação grande e tem efeitos colaterais negativos para a economia”, diz. Sobre isso, o economista diz que a subida da taxa Selic “vai puxar o freio de mão” na atividade.

    “O BC vai ter que elevar a Selic para pelo menos 9%, vai dar um tranco forte na economia e vai machucar o crescimento em 2022”, diz.

    Segundo Gabriel, a questão da inflação “vai demorar bastante tempo para ser resolvida”: A partir de abril ou maio do ano que vem, poderemos ver algum alívio”.

    (Produção de Larissa Coelho)