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    IPC-S recua 0,44% na terceira quadrissemana de julho, aponta FGV Ibre

    Houve decréscimo em quatro das oito classes de despesas analisadas pelo indicador

    Stéfano Sallesda CNN , no Rio de Janeiro

    O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) recuou 0,44% na terceira quadrissemana de julho, de acordo com o Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre).

    No acumulado de 12 meses, a alta é de 8,82%. O resultado foi divulgado nesta segunda-feira (25).

    Na nova apuração, o indicador de variação de preços aponta que quatro das oito classes de despesas analisadas apresentaram queda na taxa de variação.

    A maior contribuição veio do setor de transporte, que passou de -1,10% para -2,88%. Na categoria, o item gasolina passou de -3,59% para -8,61%.

    Houve decréscimo ainda nas seguintes categorias: educação, leitura e recreação (de 1,16% para -1,31%), habitação (-0,07% para -0,37%) e alimentação (1,64% para 1,50%).

    A equipe técnica do IPC-S destacou o comportamento dos seguintes Itens: passagem área (4,65% para -6,92%), tarifa de eletricidade residencial (-2,29% para -3,51%) e restaurantes (1,13% para 0,77%).

    Todos também representam decréscimo em relação ao resultado anterior.

    No entanto, três grupos apresentaram tiveram avanço em suas taxas.

    Em comunicação, a variação foi de -0,65% para 0,18%, o saúde e cuidados (de 0,23% para 0,25%) e despesas diversas (0,26% para 0,28%).

    O grupo vestuário se manteve estável, com 0,59%, desempenho que repete o apurado na semana anterior.

    O dado é fruto de variações divergentes de seus componentes, com destaque para o item calçados masculinos passou de 0,54% na segunda quadrissemana para 0,97% na terceira, o que mostra elevação.

    Já nas roupas femininas, a variação passou de 0,79% para 0,37%, em sentido descendente.

    Indicador oficial da inflação no país, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE), apresentou alta de 0,67 em junho e fechou o semestre em 5,49%.

    O patamar já é superior ao teto da meta do ano, estipulado pelo Conselho Monetário Nacional (CNM), de 5%. O instituto pretende divulgar o resultado de julho no dia oito de agosto.

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