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    Indicado para a Petrobras defende paridade internacional de preços

    José Mauro Ferreira Coelho afirmou, em entrevista há cerca de seis meses, que sem a paridade, país poderia ter desabastecimento de combustíveis

    Do CNN Brasil Business

    Em uma entrevista ao canal público TV Brasil, em outubro de 2021, José Mauro Ferreira Coelho, nome indicado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) nesta quarta-feira (6) para a presidência da Petrobras, defendeu a paridade internacional de preços para os combustíveis no país.

    “Nós temos que ter os preços no mercado doméstico relacionados aos preços de paridade de importação. Porque se assim não fosse, nós não teríamos nenhum agente econômico com aptidão ou com vontade de trazer derivados para o mercado doméstico. E isso poderia levar ao desabastecimento para o país.”

    Raquel Landim, analista de Economia da CNN, lembra que esse foi exatamente o argumento do general Joaquim Silva e Luna, atual presidente da estatal, para reajustar os preços dos combustíveis, já que o Brasil não domina o refino do petróleo.

    Do ponto de vista dos acionistas minoritários da empresa, apurou Landim, a visão é “dos males, o menor”. “Ao menos, todo esse arcabouço que foi montado na Petrobras, teve um teste de fogo e passou”, avalia Landim.

    Indicação

    Formado em Química Industrial, Coelho foi secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia. Ele pediu demissão da pasta em outubro de 2021, onde atuou desde abril de 2020.

    Ferreira Coelho está à frente do Conselho de Administração da PPSA (Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural) desde maio de 2020 até o momento.

    Antes de entrar no Ministério de Minas e Energia, José Mauro Ferreira Coelho atuou por quase 13 anos na Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

    O MME também indicou o nome de Marcio Andrade Weber para a presidência do Conselho de Administração da estatal. Weber é engenheiro civil com especialização em Engenharia de Petróleo pela Petrobras, onde ingressou em 1976, tendo atuado por 16 anos na estatal.

    Segundo a Petrobras, que confirmou o recebimento do ofício do Ministério das Minas e Energia com as indicações, Weber é um dos pioneiros no desenvolvimento da Bacia de Campos. Também atuou pela estatal no exterior. Atualmente, o engenheiro presta assessoria ao grupo PMI.

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