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    IBGE: desemprego cresce em relação ao trimestre anterior e chega a 11,6%

    Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua para o período encerrado em fevereiro de 2020

    Gustavo Lago , da CNN, no Rio de Janeiro

    A taxa de desemprego cresceu 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e chega a 11,6%, diz IBGE. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua para o trimestre terminado em fevereiro de 2020.

    Apesar da alta, a desocupação caiu 0,8 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (12,4%).

    A população desocupada totaliza 12,3 milhões de pessoas. Um aumento de 4%, em relação ao trimestre anterior.

    A taxa da informalidade teve uma leve redução, e atinge 40,06% da população — o que representa 38 milhões de trabalhadores informais. No trimestre anterior, essa taxa estava em 41,1% — e 40,7% no mesmo trimestre do ano anterior.

    Segundo o IBGE, a população fora da força de trabalho chegou ao maior nível na série histórica, desde 2012, totalizando 65,9 milhões de pessoas. Um aumento de 1,3% em relação ao trimestre anterior — e com estabilidade em relação ao mesmo trimestre de 2019.

    Desalentados

    O IBGE também trouxe informações em relação a população desalentada — pessoas que não trabalham e desistiram de procurar emprego. Segundo informações, ficou estável, totalizando 4,7 milhões de pessoas.

    O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos), estimado em 33,6 milhões, ficou estável frente ao trimestre anterior e cresceu 2% (mais 646 mil pessoas) contra o mesmo trimestre de 2019.

    O contingente de empregados sem carteira assinada no setor privado (11,6 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre anterior e cresceu 5,1% (ou mais 569 mil pessoas) comparado ao mesmo trimestre de 2019.

    O número de trabalhadores por conta própria chegou a 24,5 milhões de pessoas e ficou estável em relação ao trimestre anterior. Já em relação ao mesmo período de 2019, houve alta de 3,2% (mais 766 mil pessoas).

    O rendimento médio real habitual (R$ 2.375) no trimestre terminado em fevereiro cresceu nas duas comparações: 1,8% frente ao trimestre de setembro a novembro de 2019 e 3,9% relação ao mesmo trimestre de 2019.

    Atividades de trabalho

    O IBGE também divulgou o balanço referente as atividades de trabalho em que houve redução de pessoas no setor. 

    Segundo informações, no setor da construção, houve uma redução de 4,4% (301 mil pessoas a menos). 

    Em administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais houve redução de 2,3% (o que representa 375 mil pessoas a menos).

    E no setor de serviços domésticos houve redução de 2,4% (156 mil pessoas a menos).

    Ainda segundo a pesquisa do IGBE, na indústria geral houve um crescimento de 5% (578 mil pessoas a mais no setor).