Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Heineken tem perspectiva cautelosa após recuperação de junho, diz novo CEO

    'Estamos um pouco preocupados que as pessoas vejam a taxa de junho e extrapolem isso daqui para frente', disse Van den Brink, que assumiu o cargo em 1º de junho

    A Heineken viu uma recuperação gradual de seus negócios após as paralisações globais do Covid-19 em abril, mas a incerteza sobre o impacto futuro da pandemia tornou a empresa incapaz de dar uma previsão para o resto do ano.

    A segunda maior cervejaria do mundo disse ter uma visão mais cautelosa do que a líder do setor Anheuser-Busch InBev, que afirmou ter sido incentivada pela recuperação global da demanda por cervejas em junho.

    Leia também:

    Lucro líquido da Ambev no 1º tri foi 55% menor que no ano anterior, a R$ 1,22 bi
    Preço da cerveja será mantido, mas vendas cairão em 2020, diz CEO da Heineken no Brasil

    O novo presidente-executivo da Heineken, Dolf van den Brink, disse que os negócios melhoraram até junho, mas isso se deveu em parte ao reabastecimento, principalmente em territórios como o México, seu maior mercado, onde as fábricas de cervejas foram forçadas a parar em abril e maio.

    “Estamos um pouco preocupados que as pessoas vejam a taxa de junho e extrapolem isso daqui para frente”, disse Van den Brink, que assumiu o comando da cervejaria holandesa em 1º de junho, à Reuters.

    A empresa disse que Europa, México e África do Sul lideraram o declínio nas vendas, enquanto seu grande mercado no Vietnã se saiu melhor.

    A África do Sul restabeleceu a proibição de álcool, enquanto o México, o país com o terceiro maior número de mortes de Covid-19 do mundo, teve medidas de isolamento mais severas em algumas regiões.

    O lucro operacional da Heineken caiu pela metade e a cervejaria sofreu 548 milhões de euros em perdas, principalmente nas operações na Papua Nova Guiné e na Jamaica, resultando em um prejuízo líquido geral.

    O maior vendedor de cerveja da Europa disse que viu as vendas de cerveja aumentarem em porcentagens de dois dígitos nas lojas, mas caiu em 40% ou 50% em bares e restaurantes.

    A lucratividade das vendas nas lojas também foi menor, pois os consumidores compraram embalagens com mais cervejas, e os custos de produção de bebidas enlatadas e engarrafadas foram maiores que o de barris, embora a Heineken tenha dito que suas marcas premium ganharam participação na maioria dos mercados.

    Tópicos