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    Haddad confirma Galípolo e Bernard Appy em secretarias da Fazenda; Mercadante comandará BNDES

    Futuro ministro reafirmou que reforma tributária é prioridade e disse que quer antecipar discussão de novo arcabouço fiscal

    Juliana Eliasdo CNN Brasil Business

    em São Paulo

    O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou, em coletiva nesta terça-feira (13), o nome do economista Gabriel Galípolo como número dois da pasta, conforme adiantado pelo analista de política da CNN Caio Junqueira.

    Haddad anunciou, ainda, Bernard Appy para o que será a secretária especial para reforma tributária, dentro do ministério, e voltou a afirmar que a reforma que reformula os impostos será uma das prioridades do governo.

    A informação também havia sido adiantada pela repórter da CNN Tainá Falcão.

    Mais cedo, Lula já havia confirmado o nome de Aloízio Mercadante para a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

    Reforma tributária e novo arcabouço fiscal

    Appy é o autor de uma das propostas de reforma tributária que aguardam análise atualmente no Congresso, e que propõe a unificação e simplificação dos impostos sobre o consumo.

    Ele já ocupou a secretaria de Política Econômica na Fazenda durante os primeiros governos de Lula, além de ter sido também secretário executivo da pasta entre 2003 e 2009.

    Galípolo, que tem 39 anos, foi presidente do Banco Fator e hoje tem uma consultoria financeira. Também é conselheiro da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Ele será secretário-executivo do Ministério da Fazenda do governo Lula.

    Em sua fala, Haddad disse que, junto à reforma tributária, quer acelerar a discussão sobre um novo arcabouço fiscal – “se depender de mim, eu antecipo essa apresentação” -, e também defendeu o compromisso com a responsabilidade fiscal em harmonia à melhoria das políticas sociais.

    “O arcabouço fiscal que pretendemos encaminhar tem que ter a premissa de ser confiável, sustentável e demonstrar a sustentabilidade das finanças públicas, ou seja, [deve aliar] o financiamento dos programas prioritários do governo e a sustentabilidade da dívida pública”, disse.

    “Temos que compatibilizar a responsabilidade fiscal com a responsabilidade social. Já fizemos isso, sabemos como fazer, e voltaremos a fazer.”

    O ex-prefeito de São Paulo também disse que o novo governo deve trabalhar para criar novas políticas que melhorem e ampliem o acesso ao crédito.

    “Sem educação de qualidade e crédito, não há economia de mercado que prospere. Esses são dois pilares de um mercado eficiente”, disse.