Há ‘bons motivos’ para expectativa de forte crescimento em 2021, diz Economia
Em nota, Secretaria de Política Econômica afirma que "é fundamental continuar avançando na agenda econômica, pois ela traz benefícios de longo prazo"
A economia brasileira apresenta “bons motivos” para expectativa de “forte crescimento” em 2021, disse em nota a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia, na qual avaliou que a consolidação fiscal e as reformas pró-mercado continuam e que há muito a ser feito.
“É fundamental continuar avançando nessa agenda econômica, pois ela traz benefícios de longo prazo para os brasileiros e estabelece condições para crescimento econômico sustentável”, disse a SPE, que é liderada por Adolfo Sachsida, em documento divulgado nesta terça-feira (6).
“Maior crescimento do PIB, aumento da produtividade, aumento do investimento privado, aumento do emprego e de renda dos brasileiros, taxa de juros estrutural mais baixa e inflação mais baixa são alguns dos benefícios provenientes do binômio de reformas pró-mercado e aprofundamento no processo de consolidação fiscal”, completou.
A secretaria destacou ações aprovadas no Congresso, como o novo marco do saneamento, do gás, das agências reguladoras e das startups, e lembrou que a retomada da economia pós-recessões não alcança o ritmo anterior devido a perda de produtividade e, normalmente, a má alocação de recursos.
“De forma geral, essas medidas buscam aumentar a produtividade da economia via correção da má alocação de recursos, aprimoramento dos marcos legais e aumento da segurança jurídica, privatizações e concessões, abertura comercial, desburocratização e melhoria do ambiente de negócios.”
A nota destacou que a continuidade da agenda é de “suma importância” para o desenvolvimento do país e que “há muito para ser feito”, mesmo depois da aprovação recente da MP da Eletrobras e do projeto de lei que autoriza o Banco Central a receber depósitos voluntários remunerados, em consonância com outros bancos centrais.
Entre os projetos em tramitação estão a reforma tributária, a modernização do setor elétrico e a reforma administrativa (na Câmara dos Deputados) e o marco legal do mercado de câmbio, autorização de ferrovias e a mudança do regime de partilha para concessão na exploração de petróleo no pré-sal (no Senado Federal).