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    Guedes: com economia voltando, vamos conversar com TCU e anunciar meta para 2021

    Guedes ressaltou também que não há "nenhum problema entre o Ministério da Economia e o TCU", com o mesmo sendo um parceiro confiável do governo

    Anna Russi e Pedro Teixeira, do CNN Brasil Business, em Brasília



     

    Após o alerta do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a proposta do governo de deixar a meta fiscal de 2021 flexível, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que, com a retomada econômica, a pasta vai conversar com o TCU e poderá anunciar a meta a ser perseguida no ano que vem. 

    “A economia se firmando e voltando, já teremos a possibilidade, vamos conversar com o TCU sobre isso [meta fiscal], de rever as previsões de receitas e aí podemos anunciar a meta”, disse nesta quinta-feira (3).

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    TCU
    Prédio do Tribunal de Contas da União (TCU)
    Foto: TCU

    Vale destacar ainda, que além do alerta do TCU a meta flexível proposta pelo governo  também foi criticada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que chamou a ideia de “jabuticaba brasileira”.

    Segundo Guedes, a proposta do governo de uma meta flexível no ano que vem foi em função das incertezas da pandemia, que reduziu as receitas e aumentou as despesas públicas do país. “No início do ano, houve um colapso da atividade econômica com a pandemia, e era muito difícil fazer estimativas das receitas. As receitas caíram com o colapso da atividade econômica e, assim, ficava difícil dizer qual era o déficit. Assim, simplesmente colocamos uma meta de gastos para respeitar o Teto de Gastos, e, caindo a receita, nós ficamos com uma meta flexível”, explicou. 

    Ele lembrou ainda que a proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias, que define a meta fiscal, foi enviada em abril. “Naquela época, ainda não se podia estimar as receitas. Então, tinha que continuar com a meta flexível para o ano que vem. O próprio TCU tinha se manifestado de que só em 2022 voltariam as metas porque a pandemia poderia durar mais tempo ou haver uma segunda onda”, destacou. 

    Guedes ressaltou também que não há “nenhum problema entre o Ministério da Economia e o TCU”, com o mesmo sendo um parceiro confiável do governo.

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