Guedes: com economia voltando, vamos conversar com TCU e anunciar meta para 2021
Guedes ressaltou também que não há "nenhum problema entre o Ministério da Economia e o TCU", com o mesmo sendo um parceiro confiável do governo
Após o alerta do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a proposta do governo de deixar a meta fiscal de 2021 flexível, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que, com a retomada econômica, a pasta vai conversar com o TCU e poderá anunciar a meta a ser perseguida no ano que vem.
“A economia se firmando e voltando, já teremos a possibilidade, vamos conversar com o TCU sobre isso [meta fiscal], de rever as previsões de receitas e aí podemos anunciar a meta”, disse nesta quinta-feira (3).
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Vale destacar ainda, que além do alerta do TCU a meta flexível proposta pelo governo também foi criticada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que chamou a ideia de “jabuticaba brasileira”.
Segundo Guedes, a proposta do governo de uma meta flexível no ano que vem foi em função das incertezas da pandemia, que reduziu as receitas e aumentou as despesas públicas do país. “No início do ano, houve um colapso da atividade econômica com a pandemia, e era muito difícil fazer estimativas das receitas. As receitas caíram com o colapso da atividade econômica e, assim, ficava difícil dizer qual era o déficit. Assim, simplesmente colocamos uma meta de gastos para respeitar o Teto de Gastos, e, caindo a receita, nós ficamos com uma meta flexível”, explicou.
Ele lembrou ainda que a proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias, que define a meta fiscal, foi enviada em abril. “Naquela época, ainda não se podia estimar as receitas. Então, tinha que continuar com a meta flexível para o ano que vem. O próprio TCU tinha se manifestado de que só em 2022 voltariam as metas porque a pandemia poderia durar mais tempo ou haver uma segunda onda”, destacou.
Guedes ressaltou também que não há “nenhum problema entre o Ministério da Economia e o TCU”, com o mesmo sendo um parceiro confiável do governo.
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