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    Grupo com Vale e Petrobras doará 3,4 milhões de medicamentos de intubação ao SUS

    A chegada do primeiro lote está prevista para a próxima semana, a partir do dia 15 de abril

    Por Mariana Durão, do Estadão Conteúdo

    Um grupo de empresas formado por Petrobras, Vale, Engie, Itaú Unibanco, Klabin e Raízen vai doar ao Ministério da Saúde 3,4 milhões de medicamentos para intubação de pacientes. A ação é uma resposta ao recrudescimento da pandemia da Covid-19 no país e à escassez de insumos para o atendimento de doentes em UTIs.

    O pool de empresas já deu início aos trâmites para importar da China sedativos, neuro bloqueadores musculares e analgésicos opióides, necessários para realizar a intubação. A chegada do primeiro lote está prevista para a próxima semana, a partir do dia 15 de abril.

    Os itens são certificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além da agência chinesa, e serão integralmente doados ao governo federal, que cuidará também da distribuição pelos Estados por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), informa o grupo.

    O presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, disse em nota que diante do agravamento da pandemia é urgente uma nova mobilização das empresas. “É importante destacar que essa ação só tem essa força porque conta com a adesão de empresas de diversos setores. O momento pede união e esperamos contribuir para o sistema de saúde em todo território brasileiro”, afirma.

    A mineradora deu início à ação há duas semanas. “A Petrobras permanece empenhada em ajudar a sociedade brasileira contra os efeitos devastadores da pandemia. Acreditamos ser fundamental unir esforços para salvar vidas, não podemos ficar inertes diante do sofrimento imposto pela Covid-19”, diz Roberto Castello Branco, presidente da Petrobras, na nota conjunta das companhias.

    A importância da ajuda do setor privado foi destacada por nomes como Milton Maluhy Filho, presidente do Itaú Unibanco, Cristiano Teixeira, diretor-geral da Klabin, o CEO da Raízen, Ricardo Mussa, e o CEO da Engie Brasil, Mauricio Bähr.

    “Mais do que um ato de solidariedade, vemos a mobilização do setor privado como um importante compromisso das empresas com o País”, destacou Maluhy Filho, que descreveu o momento como “muito crítico”. 

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