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    Governo tenta evitar desistência de Pires para o comando da Petrobras

    Segundo fontes do governo, o economista teria acenado na manhã desta segunda-feira (4) dificuldades em seguir com indicação ao cargo na Estatal

    Gustavo UribeLarissa Rodriguesda CNN , em Brasília

    O governo federal iniciou nesta segunda-feira (4) uma força-tarefa para tentar evitar uma desistência do economista Adriano Pires para o comando da Petrobras.

    Segundo fontes ouvidas pela CNN Brasil da Casa Civil e da Economia, o economista entrou em contato com integrantes do governo federal na manhã desta segunda-feira (4) e sinalizou dificuldades em assumir a função caso tenha seu nome aprovado.

    De acordo com integrantes da Economia, o aceno feito por Pires foi informal e representantes do governo federal ainda acreditam em um recuo do economista até o final do dia.

    Em nota divulgada nesta segunda-feira (4), o Palácio do Planalto e o Ministério de Minas e Energia informaram que não receberam nenhum comunicado oficial de Pires.

    O principal fator apontado como dificuldade para Pires tem sido o da indicação dele parar nas exigências da Lei das Estatais.

    A lei aprovada no governo Michel Temer limita nomeação de executivos que tenham relação ou parentesco com proprietários de empresas que indiquem conflito de interesses, ou que atuem no mesmo setor.

    É o caso do Centro Brasileiro de Infraestrutura, fundado por Adriano Pires e que seria administrado por seu filho, Pedro Rodrigo Pires.

    O Ministério de Minas e Energia disse à CNN Brasil que a indicação do economista segue os trâmites legais e administrativos e que é preciso aguardar todas as análises. Se houver algum empecilho, diz a nota, querem antes se certificar de ele pode ser superado.

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