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    Governo propõe 7,8% de reajuste linear para servidores do Executivo

    Proposta encaminhada para categorias inclui aumento de 46% no vale-alimentação, congelado desde 2016

    Julliana Lopesda CNN , em Brasília

    O governo federal encaminhou proposta de reajuste salarial de 7,8% para servidores públicos a partir de março. O documento foi enviado na noite de quinta-feira (16) aos sindicatos que representam as categorias do Poder Executivo e tem assinatura do Secretário de Gestão de Pessoas, Sérgio Mendonça.

    A proposta também inclui um aumento de 46,6% no vale-alimentação, o equivalente a R$ 200. O valor é referente à variação acumulada do IPCA de fevereiro de 2016 a fevereiro de 2023. Se aprovado, o benefício passaria de R$ 458 para R$ 658.

    Pelos cálculos do governo, o impacto será de R$ 11,6 bilhões, valor já previsto no Orçamento de 2023 para reajustes salariais.

    A proposta foi fechada após reunião da primeira mesa de negociação com servidores, que contou com a presença de sindicatos e representantes da Secretaria de Gestão de Pessoas, do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.

    As categorias reivindicavam a abertura de um canal de diálogo sobre recomposição salarial, já que os encontros com o Executivo não ocorreram durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Sindicatos calculam uma defasagem salarial que pode chegar, em alguns casos, a 30%, considerando mais de 4 anos sem reajuste.

    No último ano de governo, pressionado pela campanha eleitoral e paralisações, Bolsonaro chegou a prometer reajuste salarial de 5% aos servidores federais, mas acabou voltando atrás.

    A partir de agora as categorias vão avaliar o que foi proposto pelo governo e devem apresentar uma resposta no dia 28 de fevereiro, em reunião com os representantes do governo.

    A CNN apurou que o documento, apesar de não atender de forma integral o pleito dos servidores, foi recebido de forma positiva pelas categorias, que enxergam o movimento como uma maneira “emergencial” de atender as demandas no primeiro ano de governo.

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