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    Governo federal faz feirão de imóveis online com unidades a partir de R$ 12 mil

    Entre as opções, há imóveis comerciais e residenciais com até 65% de desconto sob o preço de avaliação

    Prédios de SP (Imagem de arquivo)
    Prédios de SP (Imagem de arquivo) Foto: Unsplash

    Wesley Santana, colaboração para o CNN Brasil Business

     

    A Emgea (Empresa Gestora de Ativos do Governo Federal) promove, até o final de março, um feirão online para venda de imóveis, cujos preços vão a partir de R$ 12 mil. São opções residenciais e comerciais com descontos que chegam a 65% do valor de avaliação. 

    A opção mais barata é um lote residencial em Inhapim/MG, com 156 m², avaliado em R$ 25.500. Ele está disponível por R$ 12 mil, já com honorários inclusos. 

     

    O destaque, porém, vai para um apartamento com dois dormitórios, em São Paulo/SP, avaliado em R$ 259 mil. Com 23% de desconto, ele pode ser adquirido por R$ 198 mil. Há, ainda, opções que passam de R$ 1 milhão. 

    Os imóveis podem ser consultados na página de buscas da Emgea Imóveis, onde é possível aplicar filtros de acordo com o interesse: por região, tipo, valor ou situação (ocupado ou desocupado). 

    No próprio site, o futuro comprador tem acesso a todas as informações do produto e pode prosseguir com a compra. Ao término do processo, a empresa responsável pelas vendas vai entrar em contato para prosseguir com o registro do imóvel, sem custos adicionais.

    As vendas são uma parceria da Emgea com a Resale, um outlet imobiliário do grupo BTG Pactual, responsável pelo portal. Há anúncios para diversos estados brasileiros, todos sem dívidas e 100% quitados.

    Segundo a empresa, alguns imóveis estão ocupados, por isso recebem as maiores porcentagens de descontos. Nesse caso, fica sob a responsabilidade do cliente conduzir o processo de desocupação do espaço, amparado na legislação vigente. O Governo Federal garante que a lei respalda os compradores, caso os atuais ocupantes se neguem a deixar os espaços.

    “É natural que os ex-mutuários resistam a uma desocupação do imóvel e, até mesmo, se recusem a fazê-lo. No entanto, a Lei é clara e será cumprida pelo Judiciário, como vem ocorrendo desde 1997, quando foi instituída a alienação fiduciária para os contratos de financiamento imobiliário no Brasil”, diz a Emgea.