Gol nega venda de papéis nos EUA para captar recursos e ação cai 5% na B3
Notícia havia sido dado na segunda-feira; companhia esclareceu que protocolo permite a oferta de ações, mas que não fará isso neste momento
A Gol Linhas Aéreas negou nesta quarta-feira (12) que tenha entrado com um pedido de registro para uma oferta de ações nos Estados Unidos, como havia sido noticiado na segunda (10).
O comunicado da Gol foi enviado à Comissão de Valores Mobiliários em atendimento a um pedido da autarquia que regula e fiscaliza o mercado de capitais no Brasil.
“A Gol não fez registro nos Estados Unidos para oferta de ações preferenciais representadas por American Depositary Shares (ADS)”, diz a companhia aérea no comunicado.
As ações (GOLL4) da companhia na B3 fecharam em queda de 4,77%.
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A infomação publicada também pelo CNN Brasil Business havia sido originada em uma notícia da agência Reuters.
Na ocasião, a informação era a de que a companhia aérea usaria os recursos líquidos de qualquer venda para capital de giro e outros fins corporativos gerais, que podem incluir o reembolso ou refinanciamento de dívidas pendentes. Ou seja, não haveria destinação para os acionistas vendedores.
A companhia diz que entrou com um protocolo na última sexta-feira (7) que “tem por função permitir que a Gol esteja apta a realizar futuras ofertas de ações primárias e secundárias de valores mobiliários, se e quando decidir realizá-las, sem ter que aguardar a revisão de informações pela SEC”.
A Securities and Exchange Commission (SEC) é o órgão equivalente à CVM nos Estados Unidos.
O protocolo “não deve ser entendido como o início de trabalhos para a realização de uma oferta pública de ações”, complementou a companhia aérea.
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