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    Gol assina compra de 28 Boeing 737 Max-8 e busca reduzir gastos

    Foto: Sergio Moraes

    Do Estadão Conteúdo

     

    A Gol anunciou nesta terça-feira (30) ter assinado acordos para comprar 28 aeronaves adicionais Boeing 737 MAX-8, que devem reduzir em 8% os custos unitários da companhia em 2022.

    As 28 aeronaves substituirão 23 aviões Boeing 737-800 NGs da frota até o final de 2022. A companhia opera atualmente 12 aeronaves 737 MAX e devolveu 18 737 NGs nos últimos 18 meses. Como resultado dos novos acordos, a Gol encerrará 2021 com 28 aeronaves 737 MAX 8, o que representará 22% da frota total, e até o final de 2022 deverá contar com 44 aeronaves 737 MAX, ou 32% da frota total.

    “Com os atuais compromissos de compra do 737 MAX, a Gol cumprirá seu objetivo de ter uma frota 75% composta por modelos MAX até 2030”, diz a companhia em comunicado à CVM.

    Segundo a companhia, as aeronaves serão financiadas via 15 arrendamentos operacionais diretos, nove “sale-leasebacks” e quatro arrendamentos financeiros.

    A Gol planeja ter aproximadamente metade da frota própria em arrendamentos financeiros, e a parte remanescente em arrendamentos operacionais para preservar a flexibilidade para aumento ou redução da oferta com base na demanda.

    A chegada dos novos 737 MAXs confere à empresa flexibilidade para gerenciar a frota em alinhamento estreito com as flutuações de demanda por viagens aéreas.

    “Estamos acelerando nosso plano de transformação da frota em antecipação à forte recuperação das viagens aéreas no cenário pós-pandemia”, disse o CEO da empresa Paulo Kakinoff.

    O 737 MAX, segundo a nota, é um componente-chave também para a meta da companhia de atingir a neutralidade de carbono até 2050, por ser 15% mais econômico no consumo de combustível, gerar 16% menos emissões de carbono e ser 40% mais silencioso em relação ao 737-800 NG.

    Lucro líquido de R$ 643 milhões

    Na semana passada, a Gol anunciou lucro líquido de R$ 643 milhões para o segundo trimestre, apoiado em demanda mais elevada para voos domésticos em meio ao declínio nos casos de Covid-19.

    A receita mais do que dobrou em comparação com o mesmo período do ano passado, mas permaneceu 67% abaixo dos níveis pré-pandemia, de acordo com dados da companhia aérea.

    (Com informações da Reuters)