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    Gol amplia oferta em outubro, estima prejuízo no 3º trimestre

    Empresa ampliou a oferta neste mês para cerca de 400 voos diários, esperando terminar outubro com 500 voos, algo equivalente a 60% do que tinha há um ano

    Reuters

    A Gol voltou a ampliar oferta de assentos em outubro, após forte expansão de venda de bilhetes em setembro, mas estimou que deverá encerrar o terceiro trimestre com prejuízo e que continuará queimando caixa ao longo do quarto trimestre.

    A companhia afirmou, em comunicado nesta sexta-feira, que ampliou a oferta no início deste mês para cerca de 400 voos diários, esperando terminar outubro com 500 voos diários, algo equivalente a 60% do que tinha um ano antes.

    A empresa previu que terá consumo líquido de caixa de R$ 2 milhões por dia entre outubro e o fim de dezembro, após encerrar setembro com liquidez de aproximadamente R$ 2,2 bilhões. Incluindo outras fontes de recursos, a empresa afirma que tem cerca de R$ 6 bilhões em liquidez.

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    A expectativa para o resultado do terceiro trimestre é de prejuízo por ação de R$ 3,20 ante perda de R$ 1,23 por ação um ano antes. A empresa programou a divulgação do balanço do período para 30 de outubro.

    Em setembro, a Gol afirmou que a receita bruta consolidada cresceu 65% sobre agosto, 474 milhões de reais. Em agosto, o valor foi de R$ 293 milhões. A empresa não divulgou o dado de julho ou do terceiro trimestre como um todo.

    “Novamente, em setembro, a Gol observou crescimento saudável da demanda por viagens entre os brasileiros”, disse em comunicado a investidores o presidente da Gol, Paulo Kakinoff. “Essa tendência deve persistir daqui para frente, uma vez que as buscas e vendas de passagens da Gol continuam crescendo”, acrescentou.

    A Gol estimou ainda que a margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) do terceiro trimestre deverá ficar entre 21% e 23% ante 31% um ano antes.

    A companhia terminou o trimestre com uma alavancagem de cerca de 5 vezes, ante 2,9 vezes no terceiro trimestre de 2019, após amortizar cerca de R$ 1 bilhão em dívida no período.

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