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    GM propõe suspender contrato de 250 metalúrgicos em SP, diz sindicato

    O motivo é falta de peças que atinge o setor automotivo

    José de Castro, da Reuters

     

    A General Motors propôs a suspensão de contratos de trabalho de 250 trabalhadores de sua fábrica em São José dos Campos (SP), citando falta de peças que atinge o setor automotivo, informou o sindicato de metalúrgicos da região, nesta terça-feira.

    “Em assembleia realizada nesta terça-feira, os trabalhadores decidiram que só aceitarão a suspensão de contratos se a medida vier, obrigatoriamente, acompanhada de estabilidade no emprego para todos, enquanto vigorar o acordo”, afirmou o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos em comunicado à imprensa.

    A proposta prevê que os contratos ficariam suspensos entre 12 de julho e 25 de agosto.

    A suspensão dos contratos se daria com base Medida Provisória 1.045, que criou o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, afirmou o sindicato. A interrupção por este mecanismo é permitida por até 120 dias. A proposta final será votada pelos metalúrgicos, em assembleia, na quinta-feira, informou a entidade, acrescentando que uma nova reunião entre GM e sindicato está marcada para a quarta-feira.