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    Gleisi chama mercado de “antiquado” e diz que BC corrobora “com a mentira”

    Declaração foi feita durante evento para celebrar os 43 anos do Partido dos Trabalhadores (PT)

    Pedro Zanattada CNN , em São Paulo

    A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, criticou o discurso de que haja um risco fiscal na economia brasileira. Segundo ela, esse é um discurso “dos ricos” e representa uma visão “antiquada” por parte do mercado. A declaração foi feita durante um evento para celebrar os 43 anos da legenda.

    “Está na hora de enfrentarmos esse discurso mercadocrata dos ricos desse país, que temos risco fiscal. Qual risco? De não pagar a dívida? Mentira. Nossa dívida é toda em reais, numa proporção razoável do PIB [Produto Interno Bruto]. Ainda temos as reservas internacionais, deixadas pelo PT”, disse.

    Gleisi afirmou ainda que o Banco Central (BC) corrobora “com a mentira” e criticou a atual taxa de juros definida pela instituição monetária.

    “Eles mentem, e o Banco Central, uma autarquia do estado brasileiro corrobora com a mentira, impondo um arrocho de juros elevados ao Brasil. Isso tem que mudar. Temos um mercado antiquado, atrasado que não percebeu ainda as mudanças internacionais”.

    Convocação de Campos Neto

    Ainda nesta segunda-feira, Gleisi disse que o diretório nacional do partido aprovou uma resolução defendendo que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, seja convocado a prestar esclarecimentos ao Congresso sobre a política monetária do BC.

    A decisão aumenta a pressão que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu entorno têm feito contra a política monetária e a atual taxa básica de juros (Selic), que atualmente está em 13,75% ao ano.

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