Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Funcionários do Banco do Brasil fazem greve nesta quarta contra demissões

    O plano de reestruturação da empresa prevê o fechamento de 112 agências e a demissão de cinco mil pessoas. 

    Leonardo Guimarães, , do CNN Brasil Business, em São Paulo

    Funcionários do Banco do Brasil realizam hoje (10) uma paralisação para protestar contra o programa de reestruturação da empresa, que prevê o fechamento de 112 agências e a demissão de cinco mil pessoas. 

    A greve foi aprovada por 87% dos funcionários em assembleia virtual feita na última sexta-feira (5). Ontem, os trabalhadores ainda negociaram com o banco, mas não houve acordo. As conversas foram intermediadas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

    Além do fechamento de agências e demissões, o plano de reestruturação ainda prevê o descomissionamento de funções e a extinção do cargo de caixa. 

    Segundo João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CNBB), o movimento, até o momento, teve boa adesão, principalmente na cidade de São Paulo nos agrupamentos de caixa. Ainda, os cofres do banco em São Paulo, Campinas e Brasília estão fechados. De acordo com ele, diante da importância do banco no Brasil, a paralisação nacional pode causar “algum problema de recurso e numerário nas agências ou nos bancos privados também”

    A paralisação desta quarta é apenas mais uma no calendário de greves do BB. Segundo Fukunaga, houve a promulgação de um “Estado de greve”, o que dá aval para novas paralisações sem a necessidade de convocação de assembleias. 

    Para ele, a agenda de greve é contra a “política direcionada do atual governo” de dar prioridade aos bancos privados. “Está havendo uma desregulamentação do sistema financeiro, principalmente privilegiando os bancos de investimento”, afirma.

    Em janeiro, os bancários do BB realizaram atos nacionais no dia 15 e 21 de janeiro. Em 29 do mesmo mês, foi realizada uma paralisação de 24 horas. Também houve mobilizações nas redes todos estes dias.

    *Com informações do Estadão Conteúdo

    Tópicos