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    Ford anuncia saída de divisão de serviços financeiros do Brasil e da Argentina

    Como resultado, a unidade vai registrar um encargo contábil de até US$ 375 milhões

    Foto: Ford

    do CNN Brasil Business*

     

    A Ford anunciou nesta segunda-feira (28) que vai encerrar as operações de sua empresa de serviços financeiros, Ford Credit, no Brasil e na Argentina.

    Como resultado, a unidade vai registrar um encargo contábil de até US$ 375 milhões.

    Em nota, a companhia diz que a mudança faz parte do seu processo de reestruturação na América do Sul e que as operações de varejo nos mercados brasileiro e argentino “já atendem consumidores por meio de acordos com fornecedores preferenciais”. 

     

    Saída do Brasil

    Em janeiro deste ano, a empresa anunciou que encerraria sua atividade fabril no país, seguindo com a venda apenas de carros importados. A Ford fabricava motores em Taubaté (SP) e os modelos Ka e Ecosport em Camaçari.

    A montadora, que produzia no Brasil desde 1950, atribuiu a decisão à crise da pandemia de Covid-19 e à falta de rentabilidade das fábricas brasileiras. O foco da Ford agora serão veículos maiores e de novas tecnologias. O mercado local será atendido por importações.

    Embora a empresa já tivesse fechado anteriormente a fábrica de caminhões em São Bernardo do Campo (SP), a decisão foi tomada pela matriz americana e pegou o governo brasileiro e os trabalhadores de surpresa.

     

    Leia a nota na íntegra:

    “Para aprimorar o novo modelo de negócios da Ford na América do Sul, aumentando a competitividade e melhor servindo seus consumidores e concessionários, a Ford Credit tem avaliado alternativas, sob distintos cenários, a fim de prover a melhor assistência possível.

    Como resultado, iniciaremos a transição das operações de financiamento no atacado para bancos preferenciais no Brasil e Argentina. As operações de varejo nesses mercados já atendem consumidores por meio de acordos com fornecedores preferenciais. Como parte dessas ações, estão previstos desligamentos”.

    (*Com Reuters)