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    FMI melhora projeção de crescimento para o Brasil em 2021, de 2,8% para 3,6%

    A recuperação segue em 2022 com expansão de 2,6%, em dado revisado para cima em 0,3 ponto percentual

    Camila Moreira, da Reuters

    O Fundo Monetário Internacional melhorou seu cenário para o crescimento econômico do Brasil tanto para este ano quanto para o próximo, calculando ao mesmo tempo uma contração menor em 2020.

    Na atualização de seu relatório Perspectiva Econômica Global divulgada nesta terça-feira, o FMI passou a ver uma contração de 4,5% do Produto Interno Brasileiro em 2020, depois de ter calculado queda de 5,8% em outubro em meio aos efeitos da pandemia de Covid-19 em todo o mundo.

    Para este ano, o FMI agora espera que a maior economia da América Latina registre crescimento de 3,6%, 0,8 ponto percentual a mais do que no relatório anterior.

     

    A recuperação segue em 2022 com expansão de 2,6%, em dado revisado para cima em 0,3 ponto percentual.

    O cenário do FMI para o grupo de mercados emergentes e em desenvolvimento é de retração de 2,4% em 2020, com crescimento de 6,3% e 5% respectivamente neste ano e no próximo.

    “Economias de mercados emergentes e em desenvolvimento também irão trilhar trajetórias de recuperação divergentes. Uma diferenciação considerável é esperada entre China — onde medidas de contenção eficazes, resposta forte de investimento público e suporte de liquidez do banco central facilitaram uma recuperação forte — e outras economias”, apontou o FMI em seu relatório.

    “Exportadores de petróleo e economias baseadas em turismo dentro do grupo enfrentam perspectivas particularmente difíceis considerando a lenta normalização esperada das viagens internacionais e o cenário fraco para os preços do petróleo.”

    A região da América Latina e Caribe deve ter contraído 7,4% em 2020, segundo os cálculos do FMI, mas a perspectiva de recuperação em 2021 foi melhorada em 0,5 ponto percentual, a 4,1%, com crescimento estimado em 2022 de 2,9%.

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