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    Fiesp critica relatório da MP da Eletrobras e manutenção de ‘jabutis’

    Entidade também criticou a rejeição de emenda que previa a ampliação do mercado livre para todos os brasileiros até 2026

    Wilian Miron, do Estadão Conteúdo

    A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) emitiu uma nota criticando o relatório do deputado Elmar Nascimento (DEM/BA) sobre a Medida Provisória (MP) 1031/2021, que trata da privatização da Eletrobras.

    “É um duro golpe contra a liberdade de escolha para os consumidores de energia”, diz trecho do documento.

    A Fiesp também criticou a rejeição da emenda aprovada pelo Senado, que previa a ampliação do mercado livre para todos os brasileiros até 2026, e disse que “o deputado Elmar será pessoalmente responsável por aumentar as tarifas de energia em R$ 300 bilhões ao longo dos próximos anos”.

    O impacto mencionado pela entidade resulta da alteração no valor da energia comercializada pela Eletrobras no processo chamado de descotização.

    Com essa medida, a energia hoje vendida a R$ 110 por megawatt-hora (MWh), considerando o risco hidrológico (GSF, da sigla em inglês) poderá alcançar R$ 200/MWh, “aumentando significativamente as tarifas ao longo dos próximos anos.

    “Na visão da entidade, esse custo recairá sobre os consumidores de energia residenciais e industriais, com a manutenção da reserva de mercado para poucas distribuidoras.

    A Fiesp também disse que o deputado retirou o único dispositivo da MP que teria algum efeito positivo para o país e preservou todos os “jabutis” do texto.

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