Superliga pode causar impacto econômico no futebol mundial, incluindo o Brasil
Mercados abrem a semana de olho em nova competição anunciada por times europeus de elite
O anúncio da criação de um novo campeonato de futebol europeu, a Superliga, movimenta os mercados econômicos na manhã desta segunda-feira (19). A maior preocupação é com a formação de um possível oligopólio, já que 65% da receita da Superliga iria direto para os clubes fundadores: os espanhóis Atlético de Madri, Barcelona e Real Madrid, os ingleses Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester United, Manchester City e Tottenham, além dos italianos Inter de Milão, Juventus e Milan.
Isso poderia aumentar a concentração de recursos nos times mais ricos, enquanto as equipes que eventualmente entrassem para o campeonato ficariam com uma fatia menor das arrecadações.
Outra possível implicação é no investimento no futebol mundial como um todo, inclusive no Brasil. Já que 12 times de elite teriam um campeonato paralelo à famosa Champions League.
Dois dos 12 times da Superliga negociam ações na bolsa de Nova York. Na manhã desta segunda (19), antes da abertura do mercado, o Manchester United era pré-negociado com alta de 6,4%; já a Juventus, avançava 13,13%.