É possível ter investimentos com menos risco na bolsa? Conheça as ‘blue chips’
As blue chips são aquelas corporações que já possuem marcas fortes, negócios robustos e que já foram muito testadas na bolsa de valores: veja as oportunidades
No noticiário econômico e financeiro, é comum ouvir o termo “blue chips” para designar as empresas mais sólidas e consolidadas no mercado de capitais. Ou seja, são aquelas corporações que já possuem marcas fortes, negócios robustos, resultados seguros e que já foram muito testadas na bolsa de valores. Diante disso, também são vista por investidores como mais resistentes à volatilidade do mercado em tempos instáveis.
O termo blue chips foi criado em 1920 e pegou como alusão às fichas azuis utilizadas no pôquer que, na época, eram as mais valiosas. Já na bolsa brasileira, entre as principais blue chips estão a estatal Petrobras, a mineradora Vale, os bancos Itaú, Bradesco, Santander e Banco do Brasil e a empresa de bebidas Ambev.
São empresas muito buscadas por investidores em tempo de crise. Porém, ao mesmo tempo em que tendem a ter quedas menores do que boa parte do mercado, os retornos podem também não ser os maiores.
“São companhias de crescimento menor, que já atingiram a maturação, então não vão triplicar de tamanho em pouco tempo”, diz Ricardo Peretti, estrategista de renda variável do Santander para Brasil e América Latina, convidado do podcast “O que eu faço?”. “Em compensação, elas podem trazer um aumento do lucro ou da receita mais contínuo e garantido.”
Essas empresas possuem valor de mercado acima dos bilhões de reais e, até mesmo, de dólares. E, segundo Peretti, atualmente existem boas oportunidades para investimento, como ações de bancos, varejistas e exportadoras de commodities.
Para entender mais, escute o novo episódio do podcast “O que eu faço?”, com a apresentação de Fernando Nakagawa, diretor do CNN Brasil Business, e de Luciana Barreto, âncora da CNN.
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