Dono da Havan, Luciano Hang tem alta após internação por Covid-19
Empresário postou foto com malas deixando o hospital. Luciano Hang pediu orações para a mãe, ainda internada por Covid-19
O empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, anunciou, na noite desta quarta-feira (20), que recebeu alta após internação por Covid-19. Em mensagem nas redes sociais, Hang pediu orações para a mãe, de 82 anos, que segue hospitalizada por conta da doença.
“Minha ma~e segue internada e melhorando a cada dia, rezem por ela. Fiquem bem e se cuidem. Um grande abrac¸o!”, escreveu o empresário.
Hang também agradeceu à equipe que o atendeu no Hospital Sancta Maggiore, em São Paulo, e a mensagens de apoio nas redes sociais.
“Acabei de receber alta, grac¸as a Deus. Parabenizo e agradec¸o toda equipe da Prevent Senior que atendeu a mim, minha mãe e esposa com excelência. Fiz uma live mais cedo onde compartilhei a minha experie^ncia com a Covid-19. A vida e´ uma so´ e temos que lutar com todas as forc¸as para preservá-la. Prefiro pecar pelo excesso do que errar sem ao menos tentar. Hoje o sentimento e´ de gratida~o. Obrigado a todos pelas mensagens de carinho. Voce^s me emocionam!”, disse o dono das lojas Havan.
Em live mais cedo, o empresário já havia antecipado que esperava ter alta na quarta-feira e disse que passou pela doença assintomático. O empresário afirmou que se tratou com medicamentos como a cloroquina e a ivermectina e voltou a defender o uso dos remédios, que não possuem efetividade comprovada, no “tratamento precoce” da doença.
“Eu tomei ivermectina, vitamina D, hidroxicloroquina… tudo aquilo que eu preguei”, disse Hang em uma live em seu perfil do Instagram.
Tratamento precoce não tem efetividade comprovada
Não há nenhum estudo clínico capaz de atestar a eficácia do tratamento. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já divulgou estudos que indicam a ineficácia de medicamentos, como remdesivir e cloroquina, no tratamento da Covid-19.
A agência regulatória norte-americana, o FDA, elenca uma lista de medicamentos que não têm eficácia comprovada contra a Covid-19. Entre eles: fosfato de cloroquina, sulfato de hidroxicloroquina e ivermectina.
A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) não recomenda tratamento precoce para Covid-19 com qualquer medicamento (cloroquina, hidroxicloroquina, ivermectina, azitromicina, nitazoxanida, corticoide, zinco, vitaminas, anticoagulante, ozônio por via retal, dióxido de cloro), porque os estudos existentes até o momento não mostraram benefício e, além disso, alguns destes medicamentos podem causar efeitos colaterais.
Não existe comprovação científica de que esses medicamentos sejam eficazes contra a Covid-19.
A orientação da SBI está alinhada com as recomendações de sociedades médicas científicas e outros organismos sanitários nacionais e internacionais, como a Sociedade de Infectologia dos EUA (IDSA) e a da Europa (ESCMID), Centros Norte-Americanos de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Organização Mundial da Saúde (OMS) e Agência Nacional de Vigilância do Ministério da Saúde do Brasil (ANVISA).