Disney 2021: Veja como se organizar para conseguir ver o Mickey no pós-pandemia
Se você planeja ir à Disney em 2021 (ou viajar para outro lugar), tenha metas claras, faça uma boa pesquisa de preços e execute um plano de ação ordenado
Não está fácil a vida do turista brasileiro. Com o dólar a R$ 5,40, fronteiras fechadas e companhias aéreas com rotas reduzidas — tudo por causa da pandemia de coronavírus, que voltou a avançar no mundo —, muita gente precisou adiar as férias. Mas tem uma coisa que você pode controlar no meio desse caos: suas finanças.
Se você planeja ir à Disney em 2021, tenha metas claras, faça uma boa pesquisa de preços e execute um plano de ação ordenado. Esse é o conselho de planejadores financeiros ouvidos pelo CNN Brasil Business.
Há grandes chances, inclusive, de o passeio sair mais barato: no site da CVC, é possível encontrar passagens para janeiro do ano que vem, de São Paulo para Orlando, por R$ 1.300. No ano passado, uma rota com a Latam para Miami na temporada de férias escolares, custava a partir de R$ 1.785, cerca de 30% a mais.
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Isso acontece pela clássica relação econômica entre risco e retorno, conforme explica o planejador financeiro certificado pela Planejar, Janser Rojo. “Hoje, com discussões sobre um novo lockdown, os pacotes estão muito bons. As empresas precisam dar descontos maiores para incentivar a demanda”, explica.
De acordo com a assessoria da CVC, mesmo com os preços favoráveis, os brasileiros ainda não voltaram a voar para fora. “A procura está quase zerada para voos internacionais, porque as fronteiras de boa parte do mundo estão fechadas para os brasileiros.”
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Mas se você está otimista e não quer perder tempo, o consultor da Planejar elenca, a pedido do CNN Brasil Business, cinco passos essenciais que você pode dar desde já para aproveitar as oportunidades de desconto e garantir suas férias pertinho do Mickey, em 2021.
Veja, a seguir, as principais dicas:
1- Defina um objetivo
“No planejamento financeiro, você precisa ter clareza do que quer para não ficar sujeito a erros”, diz o consultor. Nessa etapa, é preciso definir qual o destino desejado, quantas pessoas vão viajar e que tipo de experiência você está buscando. É importante sempre ter metas claras.
2- Pesquise
Chegou a hora de vasculhar a internet atrás das melhores opções de passagem aérea, hospedagem e pacotes de passeio. Mas se você está acostumado a baixar diversos aplicativos e passar horas intermináveis em sites de busca na tentativa de gastar menos, saiba que nem sempre o mundo tecnológico é a melhor alternativa.
“Contratar um consultor de viagens pode ser, inclusive, uma opção mais barata. Isso porque o profissional já conhece as melhores fontes de pesquisa e tem mais acesso a fornecedores de passagens e pacotes”, recomenda o planejador.
3- Foque no objetivo
Assim como em outros aspectos da vida em família ou em casal, quando a viagem é um objetivo em comum, todos precisam estar focados no objetivo. “Vamos precisar fazer uma economia doméstica? Alguém vai querer comprar um celular novo lá fora? Depois de avaliar essas questões, fica mais fácil organizar as finanças. Se for sozinho, é preciso ter metas claras e ainda mais disciplina”, conta Rojo.
4- Monte um plano de ação
Definidas as metas gerais e específicas, o passo seguinte é montar a reserva para a viagem. No caso da Disney, guardar dólares. “Compre um pouco todo mês para alcançar o preço médio até a viagem. Não adianta tentar adivinhar se o dólar vai subir ou cair”, recomenda o planejador financeiro.
Também muito usado como tática de reserva de moeda para viagens, o investimento em fundos cambiais não é o mais indicado neste caso, explica Rojo. “Se o objetivo está claro, de que a reserva é para uma viagem, melhor comprar moeda. O fundo pode até seguir as oscilações, mas ele tem mais tributação.”
5- Não deva nada
Pagar a viagem de forma antecipada, é a melhor forma de aproveitar as férias, na opinião do consultor. Em primeiro lugar, porque fica mais barato. Em segundo, pelo fator psicológico: as pessoas tendem a ficar mais relaxadas quando tudo já está pago. Mas se você está com o cinto apertado, a tentadora ideia de pegar um empréstimo, pode ser um sufoco a mais.
“Muitas vezes, os próprios fornecedores já oferecem as condições de pagamento. E geralmente vale muito mais a pena pagar a passagem e a hospedagem a prazo do que pegar crédito com o banco, que vai ter muito mais juros”, diz.
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