Desemprego cai para 12,1%, mas ainda atinge 12,9 milhões de brasileiros
Dados do IBGE do trimestre encerrado em outubro ainda apontam 25,7% de taxa de subutilização
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), divulgada na manhã desta terça-feira (28) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa de desemprego caiu para 12,1% no trimestre encerrado em outubro. Ao todo, o país tem 12,9 milhões de pessoas desempregadas no país.
O percentual é 1,6 ponto percentual abaixo da taxa do trimestre encerrado em julho, quando ficou em 13,7%. Se comparada ao mesmo período de 2020, o recuo foi de 2,5 ponto percentual, quando a taxa de desocupação foi de 14,6%.
A chamada população desalentada, aquela que deixou de buscar por um emprego, chega a 5,1 milhões de pessoas, queda de 3,8% frente ao trimestre anterior e de 11,9% frente a igual período de 2020.
Já a população ocupada chega a 94 milhões, crescimento de 3,6%, ou 3,3 milhões de pessoas a mais que o trimestre anterior, sendo ainda 10,2% maior – ou 8,7 milhões de pessoas a mais – em comparação ao mesmo trimestre de 2020.
De acordo com a Pnad, a taxa de subutilização caiu 2,1 pontos percentuais em relação ao trimestre de maio a julho de 2021, ficando em 25,7%. A queda foi de 3,8 pontos percentuais ante o mesmo trimestre de 2020, quando estava em 29,6%.
O Brasil ainda tem 38,2 milhões de trabalhadores informais, ou 40,7% da população ocupada está na informalidade, um sutil recuo ante os 40,2% registrados no trimestre anterior e um aumento em relação ao mesmo período de 2020, quando a taxa foi de 38,4%.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado foi de 33,9 milhões de pessoas, subindo 4,1%, ou mais 1,3 milhão de pessoas, frente ao trimestre anterior e 8,1% – mais 2,6 milhões de pessoas – frente a 2020.
O número de empregados sem carteira assinada no setor privado também cresceu. São 12 milhões de pessoas ou 9,5% a mais que no trimestre anterior.
A quantidade de trabalhadores por conta própria foi a 25,6 milhões, crescimento de 2,6% na comparação mensal e 15,8% (3,5 milhões de pessoas) na comparação anual.
Os trabalhadores domésticos aumentaram 7,8% no período, chegando a 5,5 milhões de pessoas, ou 22,3% a mais que no mesmo trimestre de 2020.
Já o rendimento real habitual recuou. Está 4,6% menor frente ao trimestre anterior e 11,1% a menos que no igual trimestre de 2020.