‘Depende da pandemia’, diz Guedes sobre possibilidade de prorrogação do auxílio
Ao ser questionado sobre o Pronampe, que espera o aval do presidente Jair Bolsonaro para começar a valer, Guedes disse apenas que "está andando"
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que uma prorrogação do prazo de pagamento do auxílio emergencial dependerá da duração da pandemia de Covid-19.
“Se a pandemia continuar conosco, temos que ir renovando as camadas de proteção. Se recuar, podemos passar para o Bolsa Família”, disse ao ser abordado por jornalistas no início da noite desta terça-feira (25).
Com valores que vão de R$ 150 a R$ 350, o auxílio começou a ser pago em abril nessa segunda etapa do programa, e prevê quatro parcelas a pessoas em situação de vulnerabilidade em meio à pandemia. A princípio, o último pagamento será feito em julho.
Ao ser questionado sobre o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que foi aprovado pelo Senado em 11 de maio e espera o aval do presidente Jair Bolsonaro para começar a valer, Guedes disse apenas que “está andando”.
Reforma tributária
Durante breve conversa com jornalistas, Guedes falou ainda sobre o fatiamento da reforma tributária no Congresso, acordado entre o ministro e os presidentes da Câmara e do Senado nesta segunda-feira.
“Imposto de renda e imposto sobre consumo vão para Câmara, e passaporte tributário, Refis e toda possibilidade de regularização vão para o Senado. Depois eles trocam”, disse. “Estamos relativamente otimistas, a coisa deve andar, nós praticamente concordamos com os principais pontos da reforma”.
*Texto publicado por Ligia Tuon