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    Day trade: entenda os (muitos) riscos de comprar e vender ações em 1 dia

    Quer entender melhor? Basta escutar o novo episódio do "O que eu faço?", apresentado por Luciana Barreto e por André Jankavski, editor-executivo do CNN Business

    "O que eu faço?": CNN tem podcast para tirar dúvidas sobre investimentos em tempos de crise
    "O que eu faço?": CNN tem podcast para tirar dúvidas sobre investimentos em tempos de crise Foto: Divulgação

    Do CNN Brasil Business, em São Paulo

    O aumento do número de pessoas físicas operando na bolsa de valores também estimulou um outro fenômeno: o número de investidores em busca de riquezas por meio do day trade. A operação nada mais é do que comprar e vender um ativo em um curto espaço de tempo, normalmente no mesmo dia. A promessa para quem faz isso? Ganhos robustos em um curtíssimo espaço de tempo.

    Não por acaso, até celebridades começaram a se aventurar nessa história, como a influenciadora digital Gabriela Pugliesi. Os riscos, no entanto, são tão grandes quanto as promessas de ganhos. 

    Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), publicada no ano passado, constatou que, entre 1.500 pessoas que operaram como day traders, entre 2013 e 2015, apenas 45 não tiveram prejuízo com a prática. Em suma, 97% das pessoas perderam dinheiro e, entre as que lucraram, apenas 0,4% foram capazes de ganhar mais de R$ 300 por dia. E a que mais lucrou, dentre todas, ganhou mil reais por dia, em valores da época. 

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    Confira aqui todos os episódios do “O que eu faço?”

    “Quanto menor é o meu prazo, menor é a probabilidade de acerto”, diz Sandra Gouveia, superintendente da Santander Corretora.

    Por isso, segundo a especialista, é necessário que o investidor tenha experiência antes de decidir por essa operação diária – que precisa ser feita sempre com muito estudo e muita leitura de gráficos. E, principalmente, saber o quanto quer ganhar e o quanto está disposto a perder nas negociações.

    Isso porque a ganância, em muitos momentos, pode fazer com que o investidor perca todo aquele retorno conquistado.  

    Gouveia explica: “Hoje em dia temos falado muito de finanças comportamentais. Eu vejo clientes que querem vender uma ação, por exemplo, a R$ 12. Porém, quando o ativo chega a esse valor, esse investidor diz que vai vender a R$ 13. Muitas vezes, esperar esses R$ 13 (no day trade) pode significar devolver todo o ganho que foi estabelecido.”

    Por isso, na visão da especialista, é necessário muito estômago para operar e também utilizar ferramentas como o “stop loss” e o “stop gain”. Esses dois termos nada mais são do que estabelecer o preço máximo que você quer atingir com determinado ativo e o preço mínimo. Desta maneira, você consegue ter mais controle de operações tão voláteis.

    Quer entender melhor? Basta escutar o novo episódio do podcast “O que eu faço?”, apresentado pela âncora Luciana Barreto e por André Jankavski, editor executivo do CNN Business. 

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