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    Das 5 regiões, apenas economias do Norte e do Centro-Oeste cresceram em 2020

    Na última quarta-feira (3), o IBGE informou que em 2020 o PIB brasileiro caiu 4,1%, maior tombo desde 1990

    Anna Russi, , do CNN Brasil Business, em Brasília

     

    Em meio à crise econômica, causada pelos impactos da pandemia de Covid-19, as economias das regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil registraram alta de 0,4% e 0,2%, respectivamente, em 2020. As outras três regiões do país tiveram queda. 

    Os dados, que têm como base o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), foram divulgados pela autoridade monetária nesta quinta-feira (4). O indicador mensal é considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), que é calculado trimestralmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). 

     

    Na última quarta-feira (3), o IBGE informou que em 2020 o PIB brasileiro caiu 4,1%, maior tombo desde 1990.

    Segundo o Banco Central, a atividade econômica da região Norte foi estimulada principalmente pelo desempenho do comércio, “cujos resultados foram superiores aos das demais regiões”. A explicação para isso é o aumento da renda de famílias da região, por meio da concessão do auxílio emergencial, recebido por 57% dos domicílios do Norte do país em novembro, de acordo com a PNAD Covid-19, do IBGE. 

    Com alta de 5,2% na produção de grãos e geração de 9,3 mil vagas de emprego formal, a agricultura e a construção civil, respectivamente, também ajudaram a puxar o resultado para cima. 

    “A indústria apresentou comportamento distinto entre os ramos: a extrativa assinalou modesta expansão, enquanto a transformação foi bastante afetada pela crise sanitária”, explica o BC.

    No Centro-Oeste o desempenho econômico positivo deve-se à combinação da estrutura produtiva da região com a safra recorde de grãos e as cotações das commodities, “em especial de soja e carnes, que impulsionaram as vendas externas”. 

    “A produção agrícola registrou elevação nas colheitas dos três principais grãos (soja, milho e algodão) e houve crescimento na fabricação de alimentos”, informa. Outros fatores que impulsionaram a economia da região foram as altas no varejo e nos serviços de transporte. 

    Entre as demais regiões do país, os piores desempenhos ficaram com o Nordeste e Sul do Brasil, ambos com queda de 2,1% na economia do ano passado. Já o Sudeste brasileiro registrou recessão de 1,3%.

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