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    Contas públicas registram superávit de R$ 24 bi em abril, recorde para o mês

    Esse é o melhor resultado para meses de abril de toda série histórica, iniciada em 1996

    Anna Russi, , da CNN Brasil, em Brasília

     

    As contas do setor público consolidado tiveram superávit de R$ 24,255 bilhões em abril. Esse é o melhor resultado para meses de abril de toda série histórica, iniciada em 1996. Em abril de 2020, as contas públicas registraram déficit de R$ 94 bilhões. 

    Os números foram divulgados pelo Banco Central nesta segunda-feira (31). O resultado do setor público consolidado inclui as contas do governo federal, dos governos regionais e das estatais federais. O superávit primário não inclui as despesas com juros e mostra que o valor arrecadado foi suficiente para cobrir as despesas públicas. 

    Com o resultado, o primeiro quadrimestre do ano acumula superávit de R$ 75,841 bilhões, valor equivalente a 2,88% do Produto Interno Bruto (PIB), que soma as riquezas produzidas no país. No mesmo período do ano anterior, as contas estavam com déficit de R$ 82,583 bilhões, equivalente à 3,46% do PIB. 

    Enquanto o Governo Central (governo federal, BC e Previdência) ficou positivo em R$ 16,265 bilhões em abril, os governos estaduais e municipais foram superavitário em R$ 6,972 bilhões. As empresas estatais, por sua vez, ficaram com positivas em R$ 1,19 milhão. 

    Quando incluídos os gastos com juros, o resultado nominal é deficitário em R$ 37,6 bilhões de janeiro a abril. Sozinha, a conta de juros somou R$ 113,442 bilhões no primeiro quadrimestre do ano. 

    Dívida bruta recua novamente

    Depois de bater recorde em fevereiro (90%), a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) recuou novamente em abril, caindo para o patamar de 86,7% do Produto Interno Bruto (PIB). Essa foi a segunda queda consecutiva da DBGG. 

    Em valores nominais, o montante da dívida bruta é de R$ 6,665 trilhões, ante R$ 6,721 trilhões registrados no mês anterior.

    O indicador serve como referência para as agências de classificação de risco, que define a atratividade de investimentos dos países. Em 2020, a DBGG encerrou em R$ 6,615 trilhões, equivalente a 89,3% do PIB.

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    Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

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