Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Congresso argentino aprova imposto sobre a riqueza para combater pandemia

    Eles aprovaram a chamada 'Lei de Solidariedade e Contribuição Extraordinária' com 42 votos a favor e 26 contra, segundo informou o Senado

    Do Estadão Conteúdo

    O Senado argentino aprovou um imposto sobre a riqueza na tarde de sexta-feira (4) que irá impor uma taxa única às pessoas com grandes fortunas pessoais, à medida que o governo da nação endividada tenta aumentar a receita duramente atingida pela pandemia do coronavírus.

    Eles aprovaram a chamada ‘Lei de Solidariedade e Contribuição Extraordinária’ com 42 votos a favor e 26 contra, segundo informou o Senado em sua conta oficial no Twitter. A sessão foi transmitida ao vivo pelo YouTube.

    Leia também:
    Dólar a R$ 4,25 em 2021? É o que prevê o BNP Paribas
    Cerca de £ 50 bilhões estão ‘perdidas’ na Inglaterra e ninguém sabe o porquê

    A legislação estipula um imposto único de pelo menos 2% sobre pessoas físicas, cujos patrimônios superem 200 milhões de pesos (US$ 2,45 milhões). Se estima que a arrecadação alcançaria quase 12 mil pessoas, o que arecadaria cerca de 3,7 bilhões de dólares.

    “A #AporteSolidario é extraordinária porque as circunstâncias são extraordinárias”, disse a senadora Anabel Fernandez Sagasti no Twitter. “Temos que encontrar pontos de conexão entre aqueles que têm mais a contribuir e aqueles que precisam.”

    Os recursos do imposto serão utilizados para a compra de equipamentos e insumos para combater a covid-19, financiar a assistência de pequenas e médias empresas, apoiar bairros pobres e ajudar a desenvolver o setor doméstico de gás natural. A lei, liderada pela coalizão peronista do presidente Alberto Fernández, recebeu críticas da oposição mais conservadora.

    A Argentina, terceira maior economia da América Latina, caminha para seu terceiro ano de recessão, com alta inflação e um aumento acentuado da pobreza. O vírus já infectou 1.454.631 argentinos e levou 39.512 a óbito.

    Clique aqui para acessar a página do CNN Business no Facebook

    Tópicos