Com alta de 11%, bitcoin passa de US$ 30 mil e bate novo recorde
No Brasil, a alta era de 10% e o bitcoin era negociado a R$ 170 mil; cotação da criptomoeda subiu 276% em dólar e 420% em reais em 2020
Depois de um ano marcado por uma alta de mais de 200%, o bitcoin, a principal criptomoeda do mercado, iniciou os trabalhos de 2021 batendo novos recordes.
Na tarde deste sábado (2), a moeda digital subia 11% em relação ao último fechamento e era cotada a US$ 32.385 – na primeira vez em que passa da marca dos US$ 30 mil. Mais cedo, chegou a ultrpassar os US$ 33 mil. A criptomoeda encerrou dezembro com preços pouco acima dos US$ 29 mil.
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No Brasil, a alta era de 10% e o bitcoin era negociado a R$ 170.287. O ativo encerrou 2020 cotado a R$ 150 mil na moeda brasileira.
As altas vêm depois de um ano extremamente forte para a criptomoeda. A valorização total em 2020, considerada a cotação em dólar, foi de 276%.
No Brasil, o ganho foi ainda mais significativo – de 420% –, já que o avanço da moeda norte-americana sobre o real turbinou o aumento.
Com a forte tomada de risco nos mercados globais a partir de novembro, com a confirmação da eleição de Joe Biden para a presidência dos Estados Unidos e os resultados positivos de diferentes vacinas contra a Covid-19, o bitcoin foi favorecido por um fluxo de compra.
Adicionalmente, boa parte da alta veio, de acordo com especialistas, da entrada de novos investidores individuais e também institucionais nos mercados internacionais.
*Com Estadão Conteúdo