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    Cogna tem prejuízo de R$ 1,29 bi no 3º tri com desvalorização da Saber

    Um ano antes, resultado para o período foi um lucro de R$ 20 milhões

    Sala de aula vazia em faculdade, durante pandemia de coronavírus
    Sala de aula vazia em faculdade, durante pandemia de coronavírus Foto: Amanda Perobelli - 13.mar.2020/Reuters

    A Cogna (COGN3.SA) teve prejuízo líquido de R$ 1,29 bilhão no terceiro trimestre, revertendo lucro de R$ 20 milhões um ano antes, afetado pelo reconhecimento de perda no valor recuperável de ativos na Saber e na divisão de outros negócios, além da baixa de imposto de renda diferido.

    Em termos ajustados, grupo de educação teve prejuízo líquido ajustado de R$ 162,9 milhões, revertendo lucro de R$ 135 milhões um ano antes, com piora no resultado operacional e aumento de provisões, entre outros fatores, segundo dados divulgados nesta sexta-feira.

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    A receita líquida caiu 17,1% na comparação anual, para R$ 1,256 bilhão, refletindo pressões de receita no ensino superior, que foram parcialmente compensadas pelas vendas iniciais ao ciclo de 2021 do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).

    O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ficou negativo em 610 milhões no período, ante resultado positivo de R$ 511,5 milhões no mesmo período do ano anterior, com a margem Ebitda também negativa em 48,6%, de margem positiva de 33,7% um ano antes.

    Em termos recorrentes, o Ebitda caiu 50,5%, para R$ 229,3 milhões, afetado pela queda de receita e do aumento no volume de provisionamento no ensino superior (derivados dos efeitos da pandemia). A margem Ebitda recorrente caiu de 30,5% para 18,3%.

    A geração de caixa operacional pós capex ficou positiva em R$ 183 milhões, representando conversão de 80% do Ebitda recorrente, em função, segundo a companhia, da melhor arrecadação no ensino superior e da redução do capex e investimentos em expansão.

    A Kroton captou 178.981 novos alunos, queda de 2% frente ao segundo semestre de 2019, com o crescimento de 32% na captação do ensino digital sendo compensada por forte queda na demanda por ensino presencial (-61%).

    Na Vasta, a receita de subscrição no ciclo comercial encerrado em setembro cresceu 18%, a R$ 692 milhões, 3% inferior ao valor de contrato anual (ACV) anunciado no começo do ano. Até a data de hoje, fechou contratos para o ano letivo 2021 de R$ 835 milhões, alta de 21% ante receita de subscrição reconhecido em 2020.

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