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    Cogna sofre com inadimplência e tem prejuízo de R$ 140 milhões no 2º trimestre

    A receita líquida caiu 21% na comparação anual, para R$ 1,37 bilhão, refletindo queda do faturamento no ensino superior,

    Foto: Divulgação

    Aluísio Alves, da Reuters

    A empresa de educação Cogna teve prejuízo no segundo trimestre, fortemente afetada pela queda de receita e aumento da inadimplência diante dos efeitos da pandemia do coronavírus.

    A companhia, que reúne as marcas Kroton, Vasta, Saber e Platos, anunciou nesta quinta-feira (20) que teve prejuízo ajustado de R$ 140 milhões, ante lucro de R$ 267 milhões um ano antes.

    A receita líquida caiu 21% na comparação anual, para R$ 1,37 bilhão, refletindo queda do faturamento no ensino superior, a maior evasão dos alunos do ensino infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental, explicou a empresa.

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    O resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), foi negativo em R$ 139,5 milhões, ante R$ 267 milhões positivos um ano antes, também sob influência de itens ligados à compra da Somos, maior provisão para perdas esperadas com calotes no ensino superior e nos produtos de parcelamento.

    A Cogna adotou medidas mais restritivas de rematrícula, evitando que débitos antigos fossem renovados, o que no curto prazo gerou aumento da evasão e das provisões para perdas, mas que “a base remanescente é mais saudável e permite resultados em patamares mais sustentáveis no longo prazo”, disse a empresa.

    A Cogna disse ainda que, como consequência da pandemia, alunos antes resistentes ao ensino digital agora preferem um curso híbrido equivalente, por isso, a empresa aproveitará “para fazer a maior e mais impactante mudança no segmento de ensino superior já conduzida pela empresa”.

    A companhia ainda decidiu encerrar a oferta de Parcelamento Especial Privado (PEP) nos processos de captação de alunos a partir de 2021.

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