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    CMN fixa em 3% a meta de inflação para 2024 e mantém as de 2022 e 2023

    A meta de inflação deve ser perseguida pelo BC. O principal instrumento para isso é o aumento ou redução da taxa básica de juros, a Selic

    Anna Russi, da CNN. em Brasília

     

    O Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou a meta de inflação para 2024 em 3%. A informação foi divulgada pelo Ministério da Economia nesta quinta-feira (24). 

    Também ficou mantido o intervalo de tolerância da meta de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Já as metas para 2022 e 2023 permanecem em 3,5% e 3,25%, respectivamente. Para 2021, a meta é de 3,75%. 

     

    Sistema de Metas

    O sistema de fixação de metas foi adotado pelo Banco Central em 1999. Até 2016, entretanto, a meta de inflação era fixada com dois anos de antecedência. Em 2017, a definição passou a ser feita três anos antes, com o objetivo reduzir as incertezas e melhorar a capacidade de planejamento das famílias, das empresas e do governo.

    Quando o limite de tolerância é ultrapassado, o presidente do BC é obrigado a escrever ao ministro da Economia, explicando os motivos que levaram à extrapolação.

    A meta de inflação deve ser perseguida pelo BC. O principal instrumento para isso é o aumento ou redução da taxa básica de juros, a Selic.

    Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a taxa, o objetivo é segurar a alta de preços, mas mantendo a demanda aquecida. Já no movimento de redução dos juros, o Copom busca incentivar a produção e o consumo, como forma de estimular o crescimento econômico.

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