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    CEO se diz arrependido após ser preso durante invasão ao Capitólio

    Brad Rukstales, CEO de uma empresa de tecnologia baseada em Chicago, diz que é um 'cidadão cumpridor da lei' e pediu perdão após ser detido na invasão

    Brad Rukstales, CEO afastado da empresa de tecnologia de marketing Cogensia
    Brad Rukstales, CEO afastado da empresa de tecnologia de marketing Cogensia Foto: Twitter/ Reprodução

    Por Matt Egan, do CNN Business

    Brad Rukstales, CEO da empresa de tecnologia de marketing Cogensia, baseada em Chicago, confirmou que foi preso por participar da invasão à sede do Congresso americano, o Capitólio, na última quarta-feira (6). O executivo pediu desculpas pelo que chamou de “momento de julgamento extremamente pobre”.

    “Foi a pior decisão pessoal da minha vida”, disse Rukstales em um comunicado postado no Twitter.

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    A Cogensia, com sede no subúrbio de Schaumburg, em Chicago, procurou se distanciar de seu CEO, que a empresa disse ter sido afastado do cargo.

    “As ações do Sr. Rukstales foram suas; ele não estava agindo em nome de nossa empresa nem suas ações refletem de forma alguma nossas políticas ou valores”, disse a companhia em um comunicado publicado no LinkedIn.

    Nem Rukstales nem Cogensia estavam disponíveis para comentar o caso para a CNN. A Polícia do Capitólio dos EUA não respondeu a um pedido de comentário para confirmar a prisão.

    “Como cidadão pacífico e cumpridor da lei, condeno a violência e a destruição que ocorreram em Washington”, disse Rukstales em seu comunicado no Twitter.

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    O CEO da Cogensia disse que após a manifestação em Washington, ele “seguiu centenas de outros por um conjunto de portas abertas para o edifício do Capitólio para ver o que estava acontecendo lá dentro”.
    O executivo contou que, então, foi preso e acusado de entrada ilegal.

    “Minha decisão de entrar no Capitólio estava errada e eu lamento profundamente ter feito isso”, disse ele.

    Várias outras pessoas presentes na agitação de quarta-feira enfrentaram as consequências de seus empregadores. A Navistar, uma empresa de marketing direto em Maryland, demitiu um funcionário que foi fotografado com seu crachá de identificação dentro do prédio do Capitólio dos Estados Unidos.

    “Embora apoiemos o direito de todos os funcionários ao exercício pacífico e legal da liberdade de expressão, qualquer funcionário que demonstre conduta perigosa que coloque em risco a saúde e a segurança de outras pessoas não terá mais oportunidade de emprego na Navistar Direct Marketing”, disse a empresa em um comunicado fornecido para a CNN.

    Cinco pessoas morreram como resultado da insurreição de quarta-feira, incluindo um oficial da Polícia do Capitólio dos EUA. Uma investigação federal de assassinato foi aberta sobre a morte do guarda.

    Por conta do incidente, os democratas da Câmara planejam apresentar pedidos de impeachment contra o presidente Donald Trump já na segunda-feira por “incitamento à insurreição”.