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    Caso Carrefour mostra que ESG não é modismo – e isso impacta seus investimentos

    “O ESG não é modismo, algo para inglês ver”, diz Renata Biselli, superintendente do Santander Private Banking. Entenda mais sobre o tema no "O que eu faço?"

    CNN lança podcast para tirar dúvidas sobre investimentos em tempos de crise
    CNN lança podcast para tirar dúvidas sobre investimentos em tempos de crise Foto: Divulgação

    Do CNN Brasil Business,

    em São Paulo

    O ESG (sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança Corporativa) voltou para a pauta nas últimas semanas. Não que ele, em algum momento, tenha perdido a importância. Ao contrário.

    Mas o assassinato do homem preto João Alberto Silveira Freitas em uma unidade do Carrefour (CRFB3) por seguranças contratados pela varejista mostrou o quanto as empresas precisam se atentar para fatos além do lucro, crescimento e distribuição de dividendos.

     As ações da empresa despencaram mais de 5% na segunda-feira (23) e, até o fim da semana, ainda não tinha se recuperado. E acostume-se: cada vez mais, a variação dos seus investimentos será impactada por temas relacionados a essas três letrinhas.

    Veja também:
    Ouça todos os episódios do podcast ‘O que eu faço?’

    Para quem não se lembra, o ESG fala sobre o papel das empresas na sociedade, meio ambiente e na governança corporativa. Ou seja, a última linha do balanço continuará importando bastante, mas não será só isso.

    “O ESG não é modismo, algo para inglês ver”, diz Renata Biselli, superintendente do Santander Private Banking. “Há muita gente que não dá a real para esse tema, mas elas vão precisar repensar.”

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    Para Biselli, o caso do Carrefour só ajudou a dar ainda mais importância para esse tema. E, do mesmo jeito que há situações absurdas como assassinato de Freitas, outras empresas dão exemplo positivos. O Magazine Luiza (MGLU3), com o seu programa de trainee exclusivo para negros, é um desses exemplos, de acordo com a executiva.

    O Carrefour, por sua vez, tenta correr atrás do prejuízo. A empresa já anunciou milhões de reais em doaçãopara associações e causas antirracistas. Agora, a companhia precisará convencer os investidores de que isso é para valer. 

    “Em um futuro próximo, não vai mais existir a compra de um papel sem pensar nos aspectos ESG da companhia”, diz Biselli.

    No podcast “O que eu faço?”, comandado por Fernando Nakagawa e Luciana Barreto, ela explica mais como identificar as empresas com as melhores práticas.

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