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    Caio Coppolla: ‘PEC emergencial’ deveria se chamar ‘PEC do jeitinho’

    No quadro Liberdade de Opinião desta terça-feira (23), o comentarista avalia a PEC que viabiliza o novo auxílio emergencial

    Da CNN, em São Paulo

    No quadro Liberdade de Opinião desta terça-feira (23), o comentarista Caio Coppolla avalia a PEC que viabiliza o novo auxílio emergencial que começará a ser discutida nesta quinta-feira.

    “O que o texto da PEC Emergencial propõe? Um arrego fiscal, um passe-livre constitucional e um vale-night orçamentário que vai durar um ano todo. O texto da proposta estabelece que, excepcionalmente este ano, será possível usar “créditos extraordinários” para estender o auxílio-emergencial, sem a necessidade de decretar estado de calamidade pública. Portanto, mantida essa redação, o nome dessa proposta de emenda deveria ser trocado de “PEC Emergencial” para “PEC do jeitinho”. O Congresso e o governo estão dando um jeitinho de gastarem o dinheiro do pagador de impostos, sem precisar “cortar na própria carne”. Vão endividar ainda mais o país e não vão se responsabilizar por isso até porque o ônus desse débito é pulverizado em toda a sociedade ao longo de gerações de brasileiros, que já vão nascer como grandes devedores por herdar as consequências da nossa irresponsabilidade fiscal ontem e hoje”, falou.

    “Percebam que o Congresso, igualmente responsável pelo orçamento, pouco ou nada se esforçou para reduzir despesas: simplesmente criaram uma forma de burlar as regras constitucionais que garantem a higidez fiscal do país. Há, sim, recursos no orçamento federal para bancar a prorrogação do auxílio sem a necessidade de recorrer a créditos extraordinários, basta vontade política.”

    O Liberdade de Opinião tem a participação de Caio Coppolla e Rita Lisauskas. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.

    Caio Coppolla no quadro Liberdade de Opinião
    Caio Coppolla no quadro Liberdade de Opinião
    Foto: CNN (23.fev.2021)

    As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, o posicionamento da CNN ou seus funcionários.

    (Publicado por Leonardo Lellis)