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    Cade vai investigar suposta prática de cartel na revenda de combustíveis

    A investigação tem como alvo o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do Distrito Federal e seu presidente, Paulo Tavares

    Natália Flach e Maria Carolina Abe, do CNN Brasil Business, em São Paulo

    A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica instaurou inquérito administrativo nesta sexta-feira (19) para investigar possíveis práticas anticompetitivas no mercado de revenda de combustíveis. Isso estaria diretamente relacionado ao aumento de preços em todos os estados.

    A investigação tem como alvo o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do Distrito Federal (Sindicombustíveis/DF) e seu presidente, Paulo Tavares.

    Segundo a assessoria do Cade, o presidente do Sindicombustíveis/DF teria comunicado a veículos de imprensa o iminente reajuste de preços a ser praticado por revendedores de combustíveis no Distrito Federal, informando previamente que o valor seria de R$ 0,10.

    Tavares argumentou nas matérias, segundo a nota do Cade, que os reajustes seriam decorrentes da majoração seguida dos preços na refinaria, tanto da gasolina quanto do álcool anidro, bem como da alteração do valor do ICMS, cobrado sobre o preço médio de mercado.

    Em nota, o Sindicombustíveis/DF afirmou que “não teve ciência, bem como não foi notificado” e que “compete ao Sindicato, como representação política da categoria, proteger os interesses da classe que representa, informando-a sobre os aumentos e reajustes ocorridos na cadeia produtiva”. Disse, ainda, que é papel do presidente da entidade “comunicar aos consumidores finais da cadeia de consumo
    sobre qualquer reajuste que pode causar alterações no preço do litro dos combustíveis”.