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    Celeo Redes recebe aval do Cade para comprar ativos da Cobra Brasil

    A aquisição ainda terá que ser aprovada também pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)

    Postes de alta tensão para transmissão de energia elétrica
    Postes de alta tensão para transmissão de energia elétrica Foto: JPLenio/Pixabay

    Luciano Costa, da Reuters

    A Celeo Redes, empresa de infraestrutura controlada pelo grupo espanhol Elecnor, recebeu autorização do órgão brasileiro de defesa da concorrência para a compra de ativos de transmissão de energia da Cobra Brasil, também de origem espanhola.

    O negócio envolve a aquisição de participação de 50% detida pela Cobra Brasil nas empresas de transmissão de energia Brilhante e Brilhante II, na qual a Celeo já possuía 50% das ações e passará então a ser a única sócia.

    A transação foi aprovada sem restrições pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), segundo publicação no Diário Oficial da União desta segunda-feira (29).

    “A operação representa uma oportunidade de investimento para a Celeo, com consolidação de controle sobre ativos em que já detém participação societária. Já para a Cobra Brasil, a operação teve como objetivo promover uma reorganização societária, e a empresa optou pela venda de sua participação nas empresas alvo”, comentou o Cade em parecer.

    A aquisição ainda terá que ser aprovada também pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

    As transmissoras Brilhante e Brilhante II, envolvidas no negócio, operam linhas de transmissão no Mato Grosso do Sul. A primeira empresa tem receita anual permitida (RAP) de R$ 47,8 milhões, enquanto a segunda tem RAP de 4,56 milhões, de acordo com o parecer do Cade.

    “A participação de mercado conjunta das requerentes é inferior a 10% do mercado nacional para acesso às linhas de transmissão de energia elétrica. Ademais, o acréscimo de participação de mercado ao Grupo Celeo com a aquisição do controle das empresas alvo é irrisório”, apontou o órgão estatal, ao comentar que não vê riscos concorrenciais.

    A Cobra do Brasil, que está vendendo os ativos, atua no desenvolvimento, construção e operação de projetos de infraestrutura e é subsidiária do grupo espanhol Cobra.