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    BV tem lucro de R$ 388 milhões no 2º tri, alta de 76% em relação

    O banco controlado pelo Grupo Votorantim e pelo Banco do Brasil fechou junho com um estoque de empréstimos de R$ 73,2 bilhões avanço de 6,4% em 12 meses

    Foto: Reprodução / Banco BV

    Por Aluisio Alves, da Reuters

     O BV anunciou nesta quarta-feira (4) que teve lucro líquido recorrente de R$ 388 milhões no segundo trimestre, um salto de 76,4% ante mesmo período de 2020, beneficiado pelo crescimento do crédito e menores provisões para calotes.

    O banco controlado pelo Grupo Votorantim e pelo Banco do Brasil fechou junho com um estoque de empréstimos de R$ 73,2 bilhões avanço de 6,4% em 12 meses.

    E o custo de crédito caiu 38,1% na comparação anual, devido a menores despesas com provisões, com o índice de inadimplência acima de 90 dias se mantendo em 3,5%.

    A instituição especializada em financiamento para compra de veículos usados suspendeu neste ano pela segunda vez seus planos de estreia na bolsa por meio de uma oferta inicial de ações (IPO), alegando condições adversas do mercado.

    Segundo o presidente-executivo do BV, Gabriel Ferreira, como não precisa levantar recursos novos para crescer – apenas seus sócios venderiam uma fatia no negócio – o banco pode escolher o momento mais adequado para ir ao mercado e o mais provável é que isso não aconteça nem neste ano, nem em 2022, uma vez que o período de eleições presidenciais tende a manter o mercado volátil.

    “Deve ficar para 2023”, disse Ferreira em entrevista à Reuters.

    O BV foi alvo em julho de especulações de que seria vendido para a PagSeguro, o que ambas as instituições negaram na época e o executivo reforçou a negativa nesta quarta-feira.

    Segundo Ferreira, o banco deve nos próximos trimestres seguir trajetória de diversificar fontes de receitas. No segundo trimestre, o BV ampliou fatia no Portal Solar, que financia placas fotovoltaicas para residências, negócio no qual já tem uma carteira de R$ 1,5 bilhão.

    E também recebeu aprovação do Banco Central para um aporte de R$ 100 milhões na fintech Trademaster, especializada em desconto de recebíveis para pequenas e médias empresas e que tem uma carteira de R$ 900 milhões.