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    Braskem aceita ampliar número de famílias a serem ressarcidas em Maceió

    Atividades de extração da empresa na região teriam causado rachaduras e crateras na cidade comprometeu vários imóveis

    A petroquímica Braskem anunciou nesta quarta-feira que concluiu discussões com autoridades estaduais e federais para ampliação do número de imóveis abrangidos por programa de ressarcimento e realocação de famílias atingidas por fenômeno de afundamento de solo em Maceió.

    A companhia afirmou que assinou aditivo para incluir 1.918 imóveis ao programa acertado no início do ano com Defensoria Pública do Estado de Alagoas, Ministério Público Federal, Ministério Público de Alagoas e Defensoria Pública da União.

    A empresa não informou em fato relevante ao mercado quantas famílias adicionais foram incluídas no programa. Considerando uma média de quatro pessoas por imóvel, o aditivo pode representar incorporação de cerca de 7.700 pessoas, segundo cálculo da Reuters.

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    A companhia já havia informado na semana passada que estimava o montante de 850 milhões de reais referente às medidas de apoio aos moradores das novas áreas e de 750 milhões de reais para gastos adicionais previstos com medidas para encerramento definitivo das atividades de extração de sal gema em Maceió, gestão da operação e realocação de atingidos.

    Em janeiro, a Braskem anunciou uma estimativa preliminar de que o programa de apoio à desocupação envolveria cerca de 17 mil pessoas. Os números do aditivo assinado nesta quarta-feira não estavam incluídos nesta conta. A previsão de custos com o programa de ressarcimento e realocação era de 1,7 bilhão de reais. A empresa ainda estimou na ocasião em 1 bilhão de reais o custo para fechamento dos poços de sal gema da empresa em Maceió.

    A movimentação do solo que atinge os bairros de Mutange, Bom Parto, Pinheiro e Bebedouro, na capital alagoana, foi atribuída no ano passado pelo Serviço Geológico do Brasil, principalmente, às atividades de extração de sal da Braskem na região. A companhia contesta os estudos do órgão e contratou pesquisas junto a institutos internacionais. O fenômeno começou a ser mais percebido no início de 2018.

    O surgimento de rachaduras e crateras na cidade comprometeu vários imóveis e fez a prefeitura de Maceió suspender processos de licenciamento de construções e empreendimentos nas áreas afetadas.

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