Brasil tem desemprego de 14,3% no trimestre até outubro, diz IBGE
A mediana das previsões em pesquisa da Reuters era de que a taxa ficaria em 14,7% no período
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 14,3% nos três meses até outubro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (29). A taxa de desocupação cresceu 0,5 ponto percentual (p.p) em relação ao trimestre de maio a julho (13,8%) e 2,7 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2019 (11,6%).
A mediana das previsões em pesquisa da Reuters era de que a taxa ficaria em 14,7% no período.
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Já a população ocupada (84,3 milhões de pessoas) subiu 2,8% (mais 2,3 milhões) frente ao trimestre anterior e caiu 10,4% (menos 9,8 milhões) em relação ao mesmo trimestre de 2019. O nível de ocupação (48%) subiu 0,9 p.p. frente ao trimestre anterior e caiu 6,9 p.p. contra o mesmo trimestre de 2019.
Por sua vez, a taxa de informalidade chegou a 38,8% da população ocupada (ou 32,7 milhões de trabalhadores informais). No trimestre anterior, a taxa foi de 37,4% e, no mesmo trimestre de 2019, de 41,2%.
Rendimento
O rendimento médio real habitual (R$ 2.529) no trimestre terminado em outubro ficou estatisticamente estável frente ao trimestre anterior (R$ 2.568) e subiu 5,8% contra o mesmo trimestre de 2019 (R$ 2.391). A massa de rendimento real habitual (R$ 207,9 bilhões) ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 5,3% (menos R$ 11,7 bilhões) em relação ao mesmo trimestre de 2019.
Por atividade
Nos grupamentos de atividade, frente ao trimestre anterior, a ocupação cresceu em quatro dos dez grupamentos: agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (3,8%), indústria (3%), construção (10,7%) e comércio e reparação de veículos automotores (4,4%). Nos demais grupamentos, não houve variações estatisticamente significativas.
Frente ao mesmo trimestre de 2019, a ocupação recuou em oito dos dez grupamentos: Indústria (-10,6%), Construção (-13,7%), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-11,2%), Transporte, armazenagem e correio (-13,4%), Alojamento e alimentação (-28,5%), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (-4,0%), Outros serviços (-20,4%) e Serviços domésticos (-25,4%). Nos dois outros grupamentos, não houve variações estatisticamente significativas.
A força de trabalho potencial (12 milhões de pessoas) caiu 14% (menos 2 milhões de pessoas) frente ao trimestre anterior e aumentou 54,9% (mais 4,3 milhões de pessoas) ante o mesmo trimestre de 2019.
(Com Reuters)
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