Brasil é hoje a maior fronteira de investimentos disponível no mundo, diz Guedes
Expectativa do governo é que a aprovação de reformas, de novos marcos legais e o avanço das privatizações tornará o país mais atrativo para investidores de fora
![Paulo Guedes, ministro da Economia Paulo Guedes, ministro da Economia](https://preprod.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2021/06/19224_338FFC6503C1DDA2-21.jpg?w=1220&h=674&crop=1)
O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a dizer que o Brasil se transformou na maior fronteira de investimentos do mundo. A expectativa do governo é que a aprovação de reformas, de novos marcos legais e o avanço das privatizações tornará o país mais atrativo para investidores estrangeiros.
“(Após a primeira onda da pandemia) Começamos a dar seguimento com o marco fiscal, os marcos legais de saneamento, cabotagem, gás natural, setor elétrico. O Brasil é hoje a maior fronteira de investimentos disponível no mundo”, disse em entrevista aos jornais Expansíon e El Mundo.
Ele destacou que os europeus são muito bons em cabotagem e lembrou que esse, assim como os setores se saneamento, gás natural, petróleo, economia digital e turismo, estão abertos para investimentos espanhóis. “Qualquer investimento da Espanha pode se beneficiar de um mercado de 200 milhões de brasileiros. Então, o que vocês fazem bem ai podem vir fazer bem aqui”, sugeriu.
Guedes admitiu, no entanto, que a nova onda da pandemia chegou mais forte e pode interferir no andamento da agenda de modernização e transformação do Estado brasileiro. “A solução é uma: vacinar rapidamente para garantir uma volta segura ao trabalho”, afirmou.
Ele destacou ainda que o governo está revendo os contratos para compra de vacinas, de forma a acelerar a chegada das doses. “5% da população já foi vacinada mas isso é muito pouco. Temos que melhorar muito e trabalhar muito para isso. […] Dentre de seis meses queremos ter vacinado a maior parte da população brasileira. Esse é o objetivo”.
Para o ministro, dentro dos próximos dois anos, o Brasil pode ter completado a vacinação em massa já ter uma economia recuperada, “já não baseada em gastos públicos que não podemos manter, mas sim em investimentos privados”.