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    Brasil é hoje a maior fronteira de investimentos disponível no mundo, diz Guedes

    Expectativa do governo é que a aprovação de reformas, de novos marcos legais e o avanço das privatizações tornará o país mais atrativo para investidores de fora

    Paulo Guedes, ministro da Economia
    Paulo Guedes, ministro da Economia Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

    Anna Russi, do CNN Brasil Business, em Brasília

     

    O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a dizer que o Brasil se transformou na maior fronteira de investimentos do mundo. A expectativa do governo é que a aprovação de reformas, de novos marcos legais e o avanço das privatizações tornará o país mais atrativo para investidores estrangeiros.

    “(Após a primeira onda da pandemia) Começamos a dar seguimento com o marco fiscal, os marcos legais de saneamento, cabotagem, gás natural, setor elétrico. O Brasil é hoje a maior fronteira de investimentos disponível no mundo”, disse em entrevista aos jornais Expansíon e El Mundo.

     

    Ele destacou que os europeus são muito bons em cabotagem e lembrou que esse, assim como os setores se saneamento, gás natural, petróleo, economia digital e turismo, estão abertos para investimentos espanhóis. “Qualquer investimento da Espanha pode se beneficiar de um mercado de 200 milhões de brasileiros. Então, o que vocês fazem bem ai podem vir fazer bem aqui”, sugeriu.

    Guedes admitiu, no entanto, que a nova onda da pandemia chegou mais forte e pode interferir no andamento da agenda de modernização e transformação do Estado brasileiro. “A solução é uma: vacinar rapidamente para garantir uma volta segura ao trabalho”, afirmou.

    Ele destacou ainda que o governo está revendo os contratos para compra de vacinas, de forma a acelerar a chegada das doses. “5% da população já foi vacinada mas isso é muito pouco. Temos que melhorar muito e trabalhar muito para isso. […] Dentre de seis meses queremos ter vacinado a maior parte da população brasileira. Esse é o objetivo”.

    Para o ministro, dentro dos próximos dois anos, o Brasil pode ter completado a vacinação em massa  já ter uma economia recuperada, “já não baseada em gastos públicos que não podemos manter, mas sim em investimentos privados”.